VÍTIMAS-AGRESSORAS E A PERPETUAÇÃO DO BULLYING
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Educação, formação e treinamento em saúde
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AUTORIA
Marianne Beatriz Da Rocha Lins , Beatriz Pereira Dos Santos , Gabriella Ferreira Quaranta , Vanessa Alvarenga Pegoraro , Wanderlei Abadio Oliveira , Sâmara Maria Pinheiro Vainauskas Barcelos - , Julliane Messias Cordeiro Sampaio
ABSTRACT
Objetivo: Identificar o perfil de estudantes e a dinâmica do bullying na perspectiva de vítimas-agressoras. Método: Foi realizado um estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, nas regiões de ensino da capital brasileira. A coleta dos dados foi realizada a partir de um questionário autoaplicável com 512 estudantes do 6º ao 9º ano, incluindo o perfil sociodemográfico, condição de vítima e de agressor. Resultados: Dos 512 adolescentes entrevistados, 89 (17,4%) referiu ser vítima e também perpetrar o bullying. A partir do total de vítimas-agressoras, 47 (52,80%) adolescentes eram do sexo feminino e houve predominância da faixa etária de 12 a 14 anos (73,0%). Os respondentes estavam distribuídos de forma semelhante em relação ao ano escolar. Apelidar foi o tipo de manifestação do bullying mais referida (59,5%) e a sala de aula foi o local com maior frequência das agressões (61,8%). Um total de 39 (43,8%) adolescentes referiram sentir raiva ao praticarem a violência e 39,3% dos adolescentes disseram à algum amigo o envolvimento com o conflito. Conclusão: As vítimas-agressoras possuem características peculiares que podem despontar na perpetuação do bullying escolar e, este fato exige a necessidade de interrupção do fenômeno a partir do reconhecimento da dinâmica desse tipo de violência por meio de estratégias de prevenção e redução do bullying no espaço escolar. PALAVRAS-CHAVE: Bullying; Serviços de Saúde Escolar; Adolescente; Comportamento do Adolescente.
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