Bottom-up ou top-down: qual o melhor modelo de gestão para um hospital filantrópico? Sugiro que haja o uso de referenciais bibliográficos mais recentes.

Parabéns pela escolha da temática.São tão escassos os recursos nesta época de pandemia que utilizá-los de forma consciente é uma grande necessidade, mas isso só é possível com embasamento e documentos que possam delinear as ações necessárias.

A ideia do artigo é boa e atual, mas ele não está bem construído. O referencial teórico foi bem utilizado com boa revisão de literatura. O trabalho não apresenta resultados. Outros apontamentos: ''Objetivo: Partindo do pressuposto de ser a gestão de custos em hospitais de difícil implantação e de que significativo número de hospitais não implantaram a gestão de custos, '' Comentário: Que pressuposto? Qual fonte? Sugiro deixar no objetivo apenas '' apresentar alternativas que possam ser utilizadas por gestores hospitalares, em sua prática cotidiana, de forma a subsidiar o levantamento de informações de custos, metodologicamente válidas, que permitam ampliar estas discussão'' E como objetivo específico: '' apresentar possibilidades práticas e metodologicamente válidas, na composição dos estudos de custos hospitalares para atender à exigência de incorporação de tecnologias emergentes. '' ''Metodologia: A problematização da pesquisa envolveu pesquisa descritiva e de revisão não sistemática da literatura, utilizando método de investigação caracterizado como ensaio teórico-conceitual. '' Comentário: E a proposta de roteiro? Se encaixa aonde? Resultados: Seja qual for a metodologia de custos utiliza (???), os estudos de custos em saúde são essenciais. As maiores limitações, em qualquer caso, são a disponibilidade dos dados de custos e a dificuldade na escolha de metodologias. Comentário: Isso não é resultado de um estudo.

Excelente texto e contribui para a área da Economia da Saúde a medida que traz a discussão sobre a gestão de custos hospitalares.

O tema é muito relevante, principalmente no cenário atual. As referências poderiam ser um pouco mais recentes. A construção do texto é boa e fluida. O roteiro é bem interessante.

O trabalho reflete uma temática importante para área da saúde, porém o título informa algo que os autores não conseguiram produzir, até porque o roteiro que os autores apresentaram já existe e foi consolidado nos manuais do Ministério da Saúde de Avaliação Econômica em Saúde. Deixo a seguinte pergunta: Qual a diferença deste roteiro para o roteiro que já existe na literatura e que foi recepcionado pelo ministério da saúde?

Tema muito relevante, pois as informações de custos, se comparáveis entre os hospitais, podem permitir mais estudos na área de gestão hospitalar, como análises de desempenho e eficiência hospitalar. O artigo contribui no sentido de trazer uma discussão das opções metodológicas de estudo/levantamento das informações de custos já conhecidas na literatura, mas não apresenta resultados da aplicação das metodologias mencionadas. Seria importante incorporar referências bibliográficas de experiências internacionais e/ou nacionais que tenham incorporado metodologias de análise das informações de custos hospitalares. Poucos erros de português, digitação e repetições de termos que uma releitura pode corrigir facilmente.

O tema é importante, a revisão contempla os principais pontos que envolvem a apuração de custos hospitalares, o roteiro está bem estruturado mas, me parece que falta uma etapa importante para ser disseminada como proposta: a aplicabilidade. A minha experiência pessoal na implantação de um sistema de custos em diversas unidades de média e alta complexidade do SUS-CE me fazem crer que num momento de pandemia, aquelas unidades hospitalares ou de média complexidade que não possuem sistema de custos não teriam ou teriam poucas condições de parar para levantar seus custos. Isso por ser um processo complexo e que exige a organização de todos os setores envolvidos. Quem poderia fazê-lo seria a comunidade científica interessada em conhecer esses custos, mas vencendo esses dificuldades apontadas, o que não é fácil. Mas, acredito que seja importante que o trabalho seja apresentado e discutido pois, pelo que percebi, seus autores são bem qualificados sobre o assunto e podem, a partir de uma discussão aberta aprimorar o roteiro, aplicar a proposta e rediscutir o assunto que não deve ser prioridade somente num estado de pandemia, mas na gestão do SUS que passa por dificuldades severas no seu financiamento. De maneira prática sobre o artigo, sugiro que seja revisto o último parágrafo da introdução cuja enumeração dos itens não correspondem ao que foi apresentado.

O artigo torna-se relevante diante do contexto atual de pandemia em que vivemos, uma vez que a maioria das instituições publicas não instalaram um centro de custo exclusivamente voltado para o covid. Elemento que faltou ser ressaltado ao longo do trabalho, pois as instituições particulares são, geralmente, bem organizadas e estruturadas para calcular os seus gastos.

Parabéns pelo trabalho!!!!! Continuem assim! Boa elaboração, material pertinente!