Dimensões do desenvolvimento e meio ambiente: assimetrias no receituário da CEPAL
AUTORIA
Silvio Antonio Ferraz Cário , Gilberto Sales , Flora Moritz Da Silva , Hans Michael Van Bellen
ABSTRACT
Resumo: Este ensaio analisa a dimensão ambiental na produção teórica da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), importante referência na configuração de modelos de desenvolvimento na região, desde sua criação em meados do século XX. A pesquisa foi realizada a partir de análise bibliográfica e documental, com foco em documentos estratégicos produzidos pela CEPAL entre 1998 e maio de 2020. A análise evidenciou que as dimensões econômica e social têm sido as principais preocupações da organização como estratégicas para o crescimento, impulsionado pela industrialização, desenvolvimento tecnológico e, mais recentemente, promoção da igualdade. A dimensão ambiental aparece de maneira subsidiária e espasmódica, pautada por movimentos internacionais; e tardia, como algo almejado e nunca objetivado a ponto de gerar metas ou indicadores que estimulem a incorporação da dimensão ambiental como prioritária para o desenvolvimento. Palavras-chave: desenvolvimento; meio ambiente; sustentabilidade, CEPAL.
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Tema de grande pertinência. Gostaria de perguntar sobre uma renovação das ideias da CEPAL: qual o lugar hoje dos debates da instituição na contemporaneidade?
Trabalho com resultados que nos fazem refletir sobre a complexa dualidade conservação ambiental e desenvolvimento econômico. Ao apresentar em sua conclusão que o dito “tripé do desenvolvimento sustentável” é manco, uma vez que as dimensões não são consideradas da mesma forma e com a mesma força poderíamos ter parâmetros estratificados por país.
Prezados, Atenção para as normas da ABNT, principalmente nas referências. At.
