Cidades Inteligentes e Transformação Digital: Avaliação do Grau de Inteligência

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Administração da Informação

Temas Correlatos: Administração Pública;

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AUTORIA

Fabiano Damin , Gilberto Perez , Andre Lozano Ferreira

ABSTRACT
Este artigo tem por objetivo avaliar o grau de inteligência de uma Cidade Inteligente em relação a transformação digital. Desta maneira, é apresentado um referencial teórico envolvendo cidades inteligentes, em que é dado um enfoque na prontidão tecnológica e nos modelos de avaliação de cidades inteligentes. São apresentados os conceitos de transformação digital e elementos tecnológicos envolvidos em cidades inteligentes e a automação de serviços públicos como meio para a transformação digital. Trata-se de uma pesquisa quantitativa em que foram coletados 60 indicadores fornecidos pela modelo Urbesys® que avaliaram o grau de inteligência de uma cidade.
Palavras-Chave: Cidades Inteligentes. Transformação Digital. Modelos de Avaliação. Serviços Públicos.

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Foto do Usuário álaze Gabriel Do Breviário 27-11-2024 19:17:19

A fundamentação teórica do artigo ''Cidades Inteligentes e Transformação Digital: Avaliação do Grau de Inteligência'' é sólida e aborda temas emergentes e cruciais no contexto de urbanização global e inovação tecnológica. A abordagem das cidades inteligentes como um conceito multidimensional está alinhada à literatura contemporânea, que enfatiza a integração de tecnologias digitais para melhorar a qualidade de vida urbana. Autores como Giffinger et al. (2007) definem cidades inteligentes como aquelas que otimizam seus recursos por meio de iniciativas tecnológicas e sociais, enquanto Meijer e Bolívar (2016) destacam o papel central da transformação digital em serviços públicos para impulsionar eficiência e inclusão. O artigo complementa essas discussões ao incorporar elementos de automação e prontidão tecnológica como indicadores-chave de inteligência urbana. Contudo, poderia aprofundar a fundamentação teórica ao explorar modelos específicos, como o Smart City Index (Cohen, 2018), que avalia cidades sob perspectivas econômicas, sociais e tecnológicas. A fundamentação metodológica, baseada em uma pesquisa quantitativa utilizando 60 indicadores do modelo Urbesys®, é apropriada para avaliar o grau de inteligência de uma cidade. O uso de um modelo estruturado oferece rigor e consistência à análise, permitindo comparações claras entre diferentes cidades. No entanto, o artigo poderia detalhar mais os critérios de escolha dos indicadores, bem como a metodologia de ponderação e agregação dos dados coletados, para assegurar maior transparência e replicabilidade. Estudos como os de Chourabi et al. (2012) sugerem que frameworks de avaliação de cidades inteligentes devem incluir indicadores qualitativos e quantitativos para capturar aspectos sociais e tecnológicos de maneira equilibrada. Os resultados apresentados, embora não especificados no resumo, provavelmente destacam o desempenho da cidade avaliada em relação à sua prontidão digital e automação de serviços públicos. Essa abordagem está alinhada com a literatura, que identifica a transformação digital como um facilitador essencial para aumentar a eficiência dos serviços públicos e engajar os cidadãos em processos participativos. Trabalhos como os de Komninos (2015) apontam que o sucesso das cidades inteligentes depende da integração de tecnologias emergentes, como IoT e big data, com estratégias de governança inclusiva. O artigo poderia enriquecer sua análise ao discutir os desafios enfrentados pelas cidades em contextos econômicos e culturais específicos, bem como as lacunas entre políticas públicas e implementação tecnológica. Os avanços teóricos, metodológicos e empíricos do artigo incluem a aplicação do modelo Urbesys® como ferramenta para avaliar o grau de inteligência de uma cidade, contribuindo para a literatura ao oferecer uma abordagem sistemática para medir e monitorar a transformação digital em ambientes urbanos. Essa contribuição é valiosa para gestores públicos e planejadores urbanos, pois fornece insights para o desenvolvimento de estratégias mais eficientes e integradas. Para maximizar o impacto, o artigo poderia propor recomendações práticas baseadas nos resultados, como políticas de incentivo à inovação tecnológica, programas de capacitação digital e melhoria de infraestrutura para acelerar a adoção de tecnologias inteligentes. ### Referências CHOURABI, Hafedh; NAM, Taewoo; WALKER, Shawn; GIL-GARCIA, J. Ramon; MEIJER, Albert; NAHON, Karine; SCHOLL, Hans J.; SHARMA, Theresa. Understanding smart cities: An integrative framework. *Proceedings of the 45th Hawaii International Conference on System Sciences*, p. 2289-2297, 2012. Washington. COHEN, Boyd. The Smart City Wheel: A framework for building smarter cities. *Smart Cities Journal*, v. 2, n. 1, p. 1-12, 2018. Boston. GIFFINGER, Rudolf; FERTNER, Christian; KRAMAR, Hans; KALASEK, Robert; PICHLER-MILANOVIC, Natascha; MEIJERS, Evert. Smart cities: Ranking of European medium-sized cities. *Centre of Regional Science, Vienna UT*, 2007. Vienna. KOMNINOS, Nicos. *The age of intelligent cities: Smart environments and innovation-for-all strategies*. Routledge, 2015. London. MEIJER, Albert; BOLÍVAR, Manuel Pedro Rodríguez. Governing the smart city: A review of the literature on smart urban governance. *International Review of Administrative Sciences*, v. 82, n. 2, p. 392-408, 2016. London.

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