Impacto da Pandemia de Covid-19 no número de Médicos de Estratégia de Saúde da Família e de Medicina de Família e Comunidade em Municípios de Extrema Pobreza no Brasil
AUTORIA
Carla Jorge Machado , Claudia Renata De Paula Orlando , Sara Shirley Belo Lança , Janaina Neres , Gabriel Henrique Silva Teixeira , Helian Nunes De Oliveira , Marcelo Pellizzaro Dias Afonso
ABSTRACT
A pandemia de Covid-19 trouxe grandes desafios à manutenção dos cuidados de saúde, afetando negativamente os serviços de atenção primária à saúde, além de um aumento no uso de consultas remotas, resultando em menor número de atendimentos presenciais e internações hospitalares. Os municípios de extrema pobreza, onde a cobertura de saúde historicamente já era inferior, foram particularmente impactados. Nesses locais, com mais de 20% da população em situação de extrema pobreza, a necessidade de médicos da atenção primária tornou-se ainda mais urgente.Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto da pandemia sobre o crescimento de médicos da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e Médicos de Família e Comunidade (MFC) em municípios de extrema pobreza no Brasil entre 2019 e 2024. Foram realizadas análises de regressão, e os resultados mostram que, sem a pandemia, o número de médicos teria alcançado 7 mil, mas foi reduzido para cerca de 6 mil em 2024, com um déficit de aproximadamente mil médicos. Esses achados destacam a necessidade de políticas públicas para expandir a cobertura de saúde nas regiões mais vulneráveis, para compensar o impacto da pandemia.
Para participar do debate deste artigo, faça login.
Parabenizo pelo trabalho apresentado. Ressalto a necessidade de alinhamento justificado do texto; assim como descrever, no método, o tipo de estudo e abordagem da pesquisa, e também cálculo amostral e tamanho da amostra.
Foi uma honra assistir à apresentação e compreender a relevância deste trabalho, que aborda com profundidade o impacto da pandemia de Covid-19 sobre os serviços de atenção primária em saúde, especialmente em municípios de extrema pobreza no Brasil. A análise evidencia de forma clara como as desigualdades históricas foram amplificadas nesse período crítico, destacando o déficit significativo de médicos da Estratégia de Saúde da Família e de Médicos de Família e Comunidade em regiões mais vulneráveis. Os dados apresentados são alarmantes e reforçam a urgência de políticas públicas voltadas à expansão da cobertura de saúde e ao fortalecimento da atenção primária nessas localidades. Parabéns!
Parabéns pelo trabalho! A temática é muito interessante ao destacar o impacto estrutural da COVID na saúde pública Brasileira, principalmente, em locais mais vulneráveis.
