DIFICULDADES DOS ENFERMEIROS FRENTE AO PRIMEIRO EMPREGO
AUTORIA
Teresa Celia De Mattos Moraes Dos Santos , Amanda Da Silva Santos Felix , Rafaela Ramos De Oliveira
ABSTRACT
Introdução: O primeiro emprego é um passo desafiador que acompanha a qualquer profissional, e a condução de uma equipe é um dos maiores desafios enfrentados pelos enfermeiros iniciantes, pois o mercado de trabalho espera um enfermeiro com virtudes diferenciadas, o que se tornam geradores de ansiedade, mas ao mesmo tempo essa situação os estimula a buscarem novos conhecimentos técnico-científicos e a desenvolverem um bom trabalho como gestores. Objetivo: Identificar as dificuldades que o enfermeiro encontra para executar seu trabalho no primeiro emprego. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e de natureza quantitativa. Foi realizada em um Hospital Geral do Vale do Paraíba Paulista, com 51 enfermeiros do período matutino, vespertino e noturno. Para a coleta de dados utilizou-se de dois questionários: perfil do sujeito e as dificuldades dos enfermeiros frente ao primeiro emprego. Resultados: Dos 51 enfermeiros entrevistados, predominou-se o gênero feminino (88,23%); faixa etária entre 31 a 40 anos (52,94%); 41,17% concluíram seus estudos entre seis a 10 anos; 52,94% possuem pós-graduação; 76,47% trabalharam durante sua graduação; 60,77% relataram já terem experiência na área de enfermagem; e 64,70% realizaram capacitações nos últimos cinco anos na área em que atua. Quanto às dificuldades no primeiro emprego: 52,95% dos enfermeiros relatam que tiveram dificuldade no seu primeiro emprego; 56,87% referem que as dificuldades eram na área de liderança; 96,08% não sofreram discriminação de gênero; 80,40% tiveram suas expectativas atendidas no seu primeiro emprego; 58,83% não passaram por nenhum tipo de estresse emocional; 88,24% não se decepcionaram ao conseguir seu primeiro emprego; 62,75% não se sentiram preparados para liderar uma equipe após a graduação; e 74,51% não tiveram conteúdo na sua graduação o suficiente para atuar. A maioria dos enfermeiros não sofreu nenhum preconceito por falta de experiência ou discriminação de gênero. Conclusão: Existe a necessidade dos avanços no processo de ensino e de aprendizagem aplicados nos princípios de liderança proporcionando ao aluno uma compreensão mais ampla deste aspecto.
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