CLIMA ORGANIZACIONAL: UM ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS EM UMA COOPERATIVA DE CRÉDITO

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Gestão de RH

Temas Correlatos: Ensino e Pesquisa em Administração;

Acessos neste artigo: 43


Certificado de publicação:
Certificado de Graziele Oliveira Aragão Servilha

COMPARTILHE ESTE TRABALHO

AUTORIA

Danyelle Cristine Ferreira Silva , Graziele Oliveira Aragão Servilha , Márcio Íris De Morais , Mário Geraldo Ferreira De Andrade

ABSTRACT
As empresas são constituídas por pessoas, o que torna a gestão de pessoas parte essencial na cultura organizacional, com o domínio cooperativo desempenhando um papel significativo para o desenvolvimento local, devido à sua natureza de aplicar recursos privados e assumir riscos em prol da comunidade. Assim, o estudo tem o intuito de identificar o clima organizacional a partir da percepção dos colaboradores de uma cooperativa de crédito atuante em Mato Grosso. Caracteriza-se como de natureza básica, descritiva, com abordagem qualiquantitativa e quanto aos procedimentos técnicos, utilizou-se como método a pesquisa survey. A coleta de dados deu-se por meio de questionário aplicado via Google Forms. Os resultados evidenciaram que a cooperativa possui baixa rotatividade de pessoal, apresentando a realização profissional positiva. As condições de trabalho na empresa se mostraram de excelente a boa, porém quando comparado com o equilíbrio entre o trabalho e vida pessoal, o nível de excelente foi baixo. Isso evidencia que o bem-estar no ambiente corporativo também está relacionado com a qualidade de vida do colaborador. Um dos fatores de motivação no trabalho não é atribuída somente a remuneração, mas também através da flexibilização de carga horária. Conclui-se que o clima organizacional se mostrou positivo, com pontos a serem observados, uma vez que, a excelência em pessoas é um fator essencial para alcançar os resultados desejados. 

Para participar do debate deste artigo, .


COMENTÁRIOS
Foto do Usuário Isabel Rosa De Oliveira 05-11-2024 19:39:49

O estudo da qualidade de vida no trabalho e do clima organizacional foi muito bem elaborado, parabéns aos autores.

Foto do Usuário Ricardo Nascimento Ferreira 06-11-2024 16:19:18

O tema é muito interessante, na introdução sinalizou os objetivos da pesquisa de forma bem estruturada. A metodologia foi apresentada de forma adequada o instrumento de coleta de dados e análise de dados foram bem elaborado com representações gráficas. O referencial teórico apresentou uma variedade de autores que auxiliou para embasamento do estudo. As considerações finais responderam o objeto de estudo.

Foto do Usuário Stephanie Pagliarini 25-11-2024 12:54:04

O trabalho apresenta uma temática importante e necessária a ser discutida. Pontuando o desenvolvimento do estudo, apresentou ótima estruturação e clareza do método e resultados. Como sugestão, a inclusão de mais informações sobre a cooperativa escolhida para a análise, seria válida para melhor entendimento do cenário em questão no estudo.

Foto do Usuário álaze Gabriel Do Breviário 26-11-2024 11:30:47

A fundamentação teórica do artigo ''Clima Organizacional: Um Estudo das Características de Gestão de Pessoas em uma Cooperativa de Crédito'' é relevante e bem estruturada, ao abordar a relação entre clima organizacional, gestão de pessoas e bem-estar no trabalho. O foco em cooperativas de crédito é pertinente, dado o papel dessas organizações na promoção do desenvolvimento econômico local. A ênfase na percepção dos colaboradores dialoga com a literatura sobre clima organizacional, como apontado por Schneider et al. (2013), que destacam a importância do alinhamento entre cultura organizacional e práticas de gestão para promover um ambiente de trabalho positivo. No entanto, o artigo poderia enriquecer sua fundamentação ao explorar teorias contemporâneas sobre bem-estar no trabalho, como o modelo PERMA de Seligman (2011), que integra elementos como engajamento, significado e relacionamentos positivos. A fundamentação metodológica, caracterizada por uma abordagem quali-quantitativa com uso de survey, é apropriada para os objetivos do estudo. A aplicação de questionários via Google Forms oferece acessibilidade e eficiência na coleta de dados, especialmente em contextos amplos como o de cooperativas de crédito. No entanto, o artigo poderia detalhar mais sobre a construção do instrumento de pesquisa, como a validação e confiabilidade das escalas utilizadas, seguindo boas práticas metodológicas descritas por Hair et al. (2019). Além disso, seria interessante incluir uma análise mais aprofundada, como a aplicação de testes estatísticos inferenciais, para verificar diferenças significativas nas percepções dos colaboradores. Os resultados e conclusões do estudo são significativos, ao destacar a baixa rotatividade de pessoal e a percepção positiva das condições de trabalho, enquanto apontam desafios no equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Esses achados corroboram estudos como os de Bakker e Demerouti (2017), que enfatizam o papel do equilíbrio trabalho-vida no bem-estar organizacional e na retenção de talentos. A identificação da flexibilização de carga horária como fator motivacional é consistente com tendências recentes em gestão de pessoas, que buscam maior personalização nas condições de trabalho, como discutido por Kossek et al. (2020). Contudo, o artigo poderia explorar mais as implicações desses resultados para a formulação de estratégias específicas de melhoria, como políticas voltadas ao aumento da qualidade de vida no trabalho. Os avanços teóricos, metodológicos e empíricos do artigo incluem a integração de dados qualitativos e quantitativos para compreender as percepções dos colaboradores sobre o clima organizacional em um contexto específico de cooperativas de crédito. Essa abordagem contribui para a literatura ao destacar o papel da gestão de pessoas em organizações de natureza cooperativa, um tema que ainda carece de maior investigação. Para maximizar o impacto do trabalho, seria interessante propor recomendações práticas baseadas nos resultados, alinhando-se a frameworks contemporâneos, como o modelo Job Demands-Resources (JD-R) de Bakker e Demerouti (2017), que poderiam orientar ações voltadas à melhoria do clima organizacional e do bem-estar. ### Referências BAKKER, Arnold B.; DEMEROUTI, Evangelia. Job demands–resources theory: Taking stock and looking forward. *Journal of Occupational Health Psychology*, v. 22, n. 3, p. 273–285, 2017. Washington. HAIR, Joseph F.; BLACK, William C.; BABIN, Barry J.; ANDERSON, Rolph E. *Multivariate Data Analysis*. 8. ed. Cengage Learning, 2019. London. KOSSEK, Ellen Ernst; MEURER, Jacobine; PETERS, Pascale; DUNN-JENSEN, Linda. Work-life flexibility: Protecting and enhancing the psychological resources of workers. *Human Resource Management Review*, v. 30, n. 1, p. 100-234, 2020. Amsterdam. SCHNEIDER, Benjamin; GONZALEZ-ROMA, Vicente; OSTROFF, Cheri; WEST, Michael A. Organizational climate and culture: Reflections on the history of the constructs in the Journal of Applied Psychology. *Journal of Applied Psychology*, v. 98, n. 3, p. 468-490, 2013. Washington. SELIGMAN, Martin E.P. *Flourish: A visionary new understanding of happiness and well-being.* Free Press, 2011. New York.

Foto do Usuário Guilherme Salm Duarte 02-12-2024 23:06:16

O artigo aborda de forma clara e relevante a influência do clima organizacional no bem-estar dos colaboradores, destacando pontos essenciais para a gestão de pessoas.

Utilizamos cookies essenciais para o funcionamento do site de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.