COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS EMITIDOS PELAS RAÍZES DE TOMATEIRO NA ATRAÇÃO E REPELÊNCIA DE Meloidogyne javanica: NOVA TÉCNICA EM VASO
AUTORIA
Lara Nascimento Guimarães , Vicente Paulo Campos , Willian César Terra , Nathália Nascimento Guimarães , Rodrigo Vieira Da Silva , Adenilson Henrique Gonçalves
ABSTRACT
O Meloidogyne javanica é um patógeno de grande importância econômica, causando prejuízos em culturas de grande escala como o tomateiro. No presente trabalho foi desenvolvida uma técnica para o estudo da quimiotaxia de juvenis de segundo estádio (J2) de M. javanica a semioquímicos. Pela primeira vez foi usada uma técnica que possibilita separar as regiões do substrato do vaso a partir da rizosfera do tomateiro em regiões atrativas 1 e 2, neutra e repelente usando telas que permitiram livre movimento dos J2 de M. javanica. Mediante o auxílio da nova técnica constatou-se que a rizosfera do tomateiro na região atrativa 1 altera o perfil de distribuição dos J2 de M. javanica comparado com a tratamento controle, sem a planta. A rizosfera do tomateiro causou uma quimiotaxia positiva, atraindo a maioria dos J2 para a região atrativa 1 contrastando com o controle, onde teve uma menor incidência. Foram encontrados 24 compostos orgânicos voláteis (COVs) nas emissões das raízes do tomateiro em análise feita no cromatógrafo a gás, acoplado a um espectrômetro de massas GC-MSQP20 Ultra (Shimadzu, Japan) equipado com injetor automático para líquido e gases. Pela primeira vez constatou-se que o componente do volatiloma das raízes do tomateiro ethylexanol causa alta atração e que os COVs hexanol e 1-menthol também atraem J2 de M. javanica. Com o emprego da nova técnica, constatou-se pela primeira vez, que as quantidades de 1 mL e 3 mL de ethylexanol atraíram significativamente os J2.
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