ABSTRACT

A adubação equilibrada de bananeiras é uma das estratégias do manejo integrado para o controle do complexo de Sigatoka (Sigatoka negra e Sigatoka amarela). Assim, o objetivo deste trabalho foi comparar a severidade do complexo de Sigatoka no primeiro ciclo de produção de bananeiras do subgrupo Prata, que receberam a aplicação de N e K por meio de adubo sólido na superfície do solo ou via fertirrigação. O trabalho foi conduzido na Estação Experimental da Epagri de Itajaí/SC, durante a safra 2022/2023 em bananal implantado no sistema de cultivo em linhas duplas, com densidade de 1.340 famílias ha-1 e bananeiras do cultivar SCS453 Noninha. Foram avaliados os sistemas de fertirrigação por gotejamento e por microaspersão e comparados com tratamento convencional (aplicação de adubos sólidos distribuídos na superfície do solo distribuído em meia lua na frente da planta mãe). A necessidade de adubo foi calculada conforme interpretação de resultados em análise de solos. Porém, a quantidade de adubo aplicado via fertirrigação foi dividida em 12 vezes, já o adubo sólido foi fracionado em cinco aplicações. Foram avaliados no florescimento e na colheita dos cachos das bananeiras a Severidade de Sigatoka e o número de folhas viáveis. Os resultados mostraram que não houve diferença das variáveis avaliadas durante o florescimento das bananeiras. Porém, verificou-se que bananeiras do cultivar SCS453 Noninha adubadas por meio de fertirrigação via microaspersão apresentaram maior número de folhas e menor índice de doença no momento da colheita do primeiro ciclo de produção nas condições subtropicais do estudo.