SATISFAÇÃO E ENGAJAMENTO NO TRABALHO: UM ESTUDO COM PROFESSORES MUNICIPAIS DE SÃO JOÃO DE PIRABAS, NO ESTADO DO PARÁ

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Gestão de RH

Temas Correlatos: Administração Pública;

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AUTORIA

Justina Da Costa Melo , Genilson Sousa Da Fonseca , Carlos Andre Correa De Mattos

ABSTRACT
Satisfação e engajamento no trabalho são temáticas centrais para os resultados organizacionais. Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo carcaterizar esses aspectos entre docentes da rede municipal de ensino de São João de Pirabas, no estado do Pará. Para tanto, foi realizada uma survey, exploratória e descritiva com 105 docentes que atuam ensino fundamental. A amostra foi não probabilística por acessibilidade e o tratamento de dados utilizou técnicas estatísticas. Os dados foram obtidos com questionário de pesquisa, baseado nas escalas Utrecht Work Engagement Scale (UWES-17) e Generic Job Satisfaction Scale (GJSS). Os resultados mostraram que os professores são mais engajados do que satisfeitos com o trabalho, tendo como característica principal a dedicação. Os achados possibilitaram confirmar a hipótese que há associação positiva e significativa entre engajamento e satisfação no trabalho e as conclusões recomendam o aprofundamento das pesquisas para identificar aspectos que estão prejudicam a satisfação no trabalho.

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COMENTÁRIOS
Foto do Usuário Eloisa Deloss Johann 03-11-2023 13:32:52

A pesquisa é valiosa! Vários insights sobre o ambiente de trabalho dos professores e suas atitudes em relação a ele. Uma sugestão para os autores é considerar a inclusão de análises qualitativas para complementar as descobertas quantitativas. Entrevistas ou grupos focais com os docentes poderiam ajudar a entender melhor as razões por trás dos níveis de engajamento e satisfação no trabalho observados. Parabéns pelo trabalho

Foto do Usuário álaze Gabriel Do Breviário 04-12-2023 10:17:22

Melo, Fonseca e Mattos (2023), gostei do vosso trabalho. Bem redigido, bem conduzido. Fundamentação teórica coerente e consistente com a literatura científica da temática, e com a realidade. Vocês usaram amostragem não probabilística por acessibilidade e tratamento quantitativo de dados. Vou expor aqui o que aprendi durante os cinco anos nos quais mantive vínculo com o bacharelado em Estística da UFSCar. Uma pesquisa é caracterizada como quantitativa quando são empregadas técnicas estatísticas próprias da Estatística Probabilistica Inferencial. Probabilística porque? Porque seguem critérios de seleção da amostra e procedimentos técnicos bem rigorosos, diferentes da Estatística Descritiva, ou mesmo quando se usa amostragem não probabilística, tal como vocês usaram. Inferencial porque? Porque as análises estatística inferenciais, tais como a Análise Correlacional, a Análise de Sensibilidade, a Análise Fatorial, a Análise de Regressão, etc., permitem não apenas cacaterizar uma população, mas também correlacionar as suas variáveis, compreender suas causas, projetar seus comportamentos futuros, etc., produzindo inferências. Um trabalho que utiliza a Análise de Correlação e também a considera pesquisa quantitativa é o de Oliveira et al (2022), publicado na Revista de Engenharia e Tecnologia. Fonte: https://revistas.uepg.br/.../article/view/19895/209209216416. Mas foi considerada pesquisa quantitativa porque além de inferencial, também usou amostragem probabilística. Até o que sei, com base no que aprendei com meus professores(as) doutores(as) em Estatística na UFSCar, uma pesquisa tal como a de vocês, que usa Análise Correlalacional, que é inferencial, mas não usa amostragem probabilística, não é considerada pesquisa quantitativa em sentido stricto sensu, mas somente em sentido lato sensu. No geral, trabalho ótimo. Parabéns a todos os participantes de dessa pesquisa!!! .

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