ANÁLISE DOS DADOS REFERENTES A SÍFILIS GESTACIONAL E CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ ENTRE 2016 E 2020
AUTORIA
Lucas Trento Piovezan , Guilherme Dalbosco Trentin , Mauro Antonio Dall Agnol
ABSTRACT
O presente trabalho buscou dentificar o perfil epidemiológico de gestantes portadoras de sífilis no município de Chapecó e avaliar seu perfil de escolaridade no período de 2016 a 2020. Tendo em vista o expressivo aumento de aproximadamente 6 milhões de novos casos a cada ano em todo o mundo, Santa Catarina e o município de Chapecó também apresentaram aumento significativo do número de casos nos últimos 10 anos. O estudo envolveu dados de mulheres com o diagnóstico de sífilis gestacional notificadas através do sistema de notificação compulsória para a Vigilância Epidemiológica do município de Chapecó no período estipulado, extraídos do DATASUS e posteriormente analisados de forma descritiva e testadas associações entre as variáveis categóricas. Foram notificados 697 casos de sífilis gestacional e 129 casos de sífilis congênita no município de Chapecó. O ano com maior número de casos de sífilis gestacional foi 2018 e de sífilis congênita 2016. A faixa etária de gestantes mais acometida foi entre 20 e 39 anos de idade, já a escolaridade predominante foi ensino médio completo a partir do ano de 2020. Os dados obtidos demonstram um perfil específico de mulheres para o qual devem ser voltadas as políticas públicas de saúde e educação sexual.
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