Rodrigues e Carraro (2023), muito boa a análise da empregabilidade conduzida por vocês. Os resultados encontrados com os egressos de Administração aí em Indaiatuba (SP) são muito comuns nos 5.570 municípios do nosso país.
Gostei da recuperação da história dos cursos de Administração no nosso país e no mundo, tanto na graduação quanto na pós-graduação. Só para informação de vocês, concluí Gestão de Negócios em 2012, bacharelado em Ciências Contábeis em 2019, cursei dois MBAs em Finanças e Controladoria, duas pós-graduações adicionais, estou cursando mais três pós-graduações, dentre elas dois MBAs pela USP e uma pós pela UFLA, e sou mestrando em Administração da Must University, com bolsa integral. Minha trajetória faz parte da história do ensino superior de Administração, Ciências Contábeis, e afins, do nosso país e do mundo.
A pesquisa conduzida por você se pautou de referencial teórico bibliográfico e documental, com o uso do Microsoft Excel, para tratamento dos dados, que ocorreu de forma progressiva, criteriosa e organizada. E confio no que foi dito por várias razões: pela coerência da fundamentação teórica com a literatura científica da temática; pela transparência dos procedimentos técnicos adotados; pela reputação que goza os pesquisadores, as pesquisas e a atuação como um todo da UFSCar, de onde Rodrigues (discente) e Carraro (docente) fazem parte. Quanto aos requisitos mínimos para os bacharéis em Administração iniciarem a atuação no mercado de trabalho em cargos/funções adequadas, e que o estudo apontam que as principais competências requisitadas incluem Pacote Office, inglês, sistemas de gestão, experiência e habilidades adicionais, destacando a natureza multifacetada da Administração, eu concordo plenamente. Adiciona-se a essas competências, a exigência cada vez maior de experiência anterior registrada. Na área de Ciências Contábeis, as exigências são essas também, além de exigirem, para a vasta maioria dos cargos/funções, registro ativo no CRC, e experiência anterior comprovada na CTPS, impressa ou digital, ou documentos equivalentes (CNIS, testemunhas, etc.)
Eu me lembro de ter tentado várias vezes participar de grupos de pesquisa na UFSCar quando eu cursei o bacharelado em Estatística lá, mas na época não teve nenhum membro de grupo de pesquisa que me levasse a sério. Que pena! Assim como a discente Jhenifer, eu poderia ter conduzido, ou ajudado a conduzir, muitas pesquisas científicas, com vínculo no Diretório de Grupos de Pesquisas do CNPq, da CAPES, com orientação de professores(as) da UFSCar e outras IES, do Brasil e do exterior. Mas ainda há tempo para fazer isso, e minha vontade é enorme para constuir uma sólida carreira como cientista. Se vocês puderem levar esse meu parecer para a UFSCar, grupos de pesquisa da UFSCar, eu agradeceria muito.