Composição química e toxicidade do óleo essencial de menta no controle de Duponchelia fovealis

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Entomologia

Temas Correlatos: Entomologia;

Acessos neste artigo: 437


Certificado de publicação:
Certificado de Rubens Candido Zimmermann
Certificado de Alessandra Benatto

COMPARTILHE ESTE TRABALHO

AUTORIA

Matheus Beger , Rubens Candido Zimmermann , Edson José Mazarotto , Júlia Sant’ Ana , Carolina Gracia Poitevin , Milena Ielen , Sofia Bin Macedo , Alessandra Benatto , Adélia Maria Bischoff , Joatan M. Da Rosa

ABSTRACT
Uma das principais pragas do morangueiro é a lagarta-da-coroa, Duponchelia fovealis, cujos danos causam grandes perdas econômicas. O uso de inseticidas torna a produção orgânica inviável, portanto, estudos são necessários a fim de descobrir novos produtos eficazes para o seu controle. Diante desse cenário, os óleos essenciais (OEs) são substâncias químicas que apresentam atividade inseticida e que podem ser utilizadas contra pragas agrícolas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a composição química e a toxicidade do OE de Mentha arvensis no controle de D. fovealis. O OE de M. arvensis foi adquirido comercialmente, e a identificação da composição química foi realizada por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas. Para os experimentos foram utilizadas lagartas de 3º instar provenientes de criação artificial estabelecida. Os tratamentos foram 7 concentrações do OE M. arvensis, que foram aplicados em lagartas fim de estimar a concentração letal (CL). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Os dados de mortalidade foram submetidos a análise de Probit para estimativa da CL. Foram identificados 20 compostos que correspondem a 93,23% da composição total. O aumento na concentração ocasionou maior taxa de mortalidade de D. fovealis, sendo os valores para CL50 1,64, e para CL90 4,96. O OE de M. arvensis apresenta elevada toxicidade contra D. fovealis, demonstrando ser um produto promissor para o seu controle em morangueiro. 

Para participar do debate deste artigo, .


COMENTÁRIOS
Foto do Usuário Andrey Martinez Rebelo 19-06-2023 15:25:39

Parabéns pelo trabalho. Interessante o fato da acetona não ter causado mortalidade (controle negativo). Importante isso pois a escolha de um solvente inerte, nos estudos, facilita a avaliação dos resultados. Quem sabe, como sugestão, usar uma emulsão preparada com tween. Pois no caso de este estudo gerar um produto final, a formulação provavelmente não usaria a acetona como diluente e uma emulsão com tween seria uma alternativa.

Utilizamos cookies essenciais para o funcionamento do site de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.