Exames de raios-x de tórax: Práticas rotineiras em unidades de terapia intensiva COVID-19 em Santa Catarina

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Saúde do Adulto e Idoso

Temas Correlatos: Indicadores Sociais de saúde;

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AUTORIA

Juliana Almeida Coelho De Melo , Dayana Ribeiro Santana , Leandro Garcias , Gerusa Ribeiro , Charlene Da Silva

ABSTRACT
A realização de procedimentos radiográficos nos leitos de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) é uma rotina bastante frequente no dia a dia dos serviços de saúde, visto que os usuários internados nestes ambientes possuem algumas peculiaridades que impedem sua locomoção até o SRDI (Serviço de Radiologia e Diagnóstico por Imagem). No entanto, esta prática acarreta na exposição à radiação ionizante tanto dos demais usuários internados no setor, quanto dos trabalhadores. Além disso, desde dezembro de 2019 a sociedade convive com um novo vírus, SARS-CoV-2, o que provocou uma pandemia e superlotação dos serviços de saúde, sobretudo das unidades de terapia intensiva. O objetivo dessa pesquisa foi analisar as solicitações de radiografias de tórax realizadas em usuários internados na Unidade de Terapia Intensiva Covid em dois Hospitais Públicos da Região Sul do Brasil. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, com delineamento transversal retrospectivo com dados referentes ao período de abril de 2020 a outubro de 2021.  Os dados foram registrados e estão sendo analisados de forma descritiva. Os resultados parciais evidenciaram que no hospital A foram internados na UTI Covid, no período pesquisado, 409 pacientes, com tempo médio de internação de 14 dias que realizaram aproximadamente 1893 exames de raios-x de tórax. Já o Hospital B teve 121 pacientes internados no período pesquisado, com tempo médio de internação de 17 dias, totalizando 795 exames. O estudo revelou a necessidade de que os serviços de saúde desenvolvam protocolo e/ou padronização para a realização de radiografias no leito, para a garantia da segurança do paciente e fomento da cultura de proteção radiológica. 

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