ABSTRACT

O afastamento do trabalho para se recuperar de um problema de saúde, que pode ter sido gerado pelo próprio trabalho, é marcado social e historicamente pela incapacidade para o trabalho e pela insegurança. Essa experiência é ainda intensificada pelo aumento das exigências trazidas pela flexibilização do trabalho, pelo risco do desemprego e pelas dificuldades legais e institucionais encontrados pelo trabalhador afastado junto ao instituto de Previdência (RAMOS et al, 2008).
Realizou-se um estudo de revisão narrativa em 24 artigos visando de identificar: o objetivo do estudo, o método utilizado e se houve intervenção no local de trabalho.
O resultado do trabalho sugere a necessidade de um olhar mais atento sobre o trabalho de forma a transformá-lo, mitigando o risco de danos à saúde e bem-estar do trabalhador e consequentemente reduzindo absenteísmo e do presenteísmo motivado por doença mental.

PALAVRAS-CHAVE: Doenças mentais; Afastamento; Retorno ao trabalho; Ergonomia