Adsorção do Corante Catiônico Azul de Metileno Aplicando Bioadsorvente Produzido a Partir da Casca da Jabuticaba (Plinia Cauliflora)
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Sustentabilidade ambiental
Temas Correlatos: Sustentabilidade ambiental;
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AUTORIA
Luana Vaz Tholozan , Natália Nara Janner , Alaor Valério Filho , Gabriela Silveira Da Rosa
ABSTRACT
A jabuticaba (Plinia cauliflora) é uma fruta brasileira muito utilizada na indústria de alimentos. Seu processamento gera elevados volumes de resíduos, compostos basicamente pela casca da jabuticaba. A casca pode ser reaproveitada, pois possui em sua composição compostos bioativos que apresentam potencial para serem utilizados como aditivos naturais em diferentes setores. Portanto, o objetivo desse estudo foi elaborar adsorventes a partir do resíduo sólido da extração dos compostos ativos presentes na casca jabuticaba para a remoção de azul de metileno (AM) em meio aquoso. Foram utilizados três adsorventes: biomassa sem ativação (CJ), biomassa ativada com NaOH (CJB) e biomassa ativada com H3PO4 (CJA). Os ensaios de adsorção de azul de metileno foram realizados em batelada. Os ensaios de cinética foram realizados com dosagem de adsorvente de 0,5 g L-1 e solução de AM com concentração fixa (70 mg L-1) e pH 7 com intervalos de tempo de 2-120 min. Os estudos de equilíbrio foram conduzidos com tempo fixo, definido pela cinética, e concentração da solução de AM variando de 30-700 mg L-1. Os dados de cinética indicaram que o equilíbrio foi atingido em 60 min para CJ e CJA e 30 min para CJB. Os valores de capacidade máxima de adsorção obtidos para CJ, CJB e CJA foram de 387,36, 302,05 e 134,95 mg g-1, respectivamente. Os resultados desse estudo indicam que o uso do resíduo da extração de compostos bioativos da casca da jaboticaba como bioadsorvente é uma alternativa promissora para reutilização dessa biomassa.
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