Criação de Euschistus Heros em Dieta Artificial Para Maximização da Produção de Telenomus Podisi

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Entomologia

Temas Correlatos: Entomologia;

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Certificado de publicação:
Certificado de Regiane Cristina De Oliveira
Certificado de Pedro Hiroshi Passos Ikuno

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AUTORIA

Pedro Hiroshi Passos Ikuno , Regiane Cristina De Oliveira , Leticia Martins Parra , Rodrigo Martins Soares , José Eduardo Berndt De Brito

ABSTRACT
O manejo de Euschistus heros (Fabricius) (Hemiptera: Pentatomidae), por meio da liberação do parasitoide de ovos Telenomus podisi, na cultura da soja (Glycine max L.) se mostra promissor, contudo, é necessário ter uma criação massal do hospedeiro para a multiplicação do parasitoide. Assim, objetivou-se avaliar o desenvolvimento de E. heros criados em diferentes dietas artificiais em comparação à dieta natural. O experimento foi conduzido em condições laboratoriais controladas (26 ± 1°C, 60 ± 10% de umidade relativa e fotofase de 14 horas) e foram avaliados a viabilidade, a duração do período ovo-adulto (20 repetições com 20 ninfas cada), a produtividade de ovos/fêmea (30 repetições com 1 casal cada) e a viabilidade dos ovos (20 repetições com 10 ovos cada) de insetos alimentados com 5 diferentes dietas, T1: natural (vagem + amendoim); T2: vagem liofilizada; T3: amendoim e soja; T4: vagem fresca e grãos; T5: grãos e óleos. A análise de variância da viabilidade do ovo foi feita pelo método de Tukey (P<0,05) a partir da transformação dos dados pelo método do arcoseno. As análises dos demais experimentos foram feitas pelo método de Kruskal-Wallis (P<0,05) por não apresentarem normalidade nos dados. Os insetos nos tratamentos T2 e T3 apresentaram viabilidade ninfal e de ovos equivalentes aos do T1, além de desenvolvimento acelerado, mas produtividade inferior. Os insetos submetidos ao T4 apresentaram desenvolvimento acelerado e maior viabilidade de ovos, contudo alta mortalidade, se mostrando pouco atrativa. Para os insetos no T5 houve baixa sobrevivência resultando no seu descarte.

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