ABSTRACT

No contexto empresarial brasileiro, as empresas familiares são de grande valia para a movimentação econômica no país (DIAS & DAVILA JR, 2018; SOARES et al., 2021). Segundo Pessoa (2017) “52% das micro e pequenas empresas brasileiras podem ser consideradas familiares, ou seja, possuem sócio ou empregado, parente do proprietário''. Nesse mesmo viés, Blodget et al. (2012) corrobora que as empresas familiares e de pequeno e médio porte possuem patrimônio superior a 1 bilhão de dólares. Esse número expressivo demonstra a importância dessas empresas para a economia e para a movimentação do mercado. 
Segundo Sousa (2014, p. 39) “coletar dados, bem como selecioná-los e verificar a veracidade de suas fontes é essencial para a qualidade das informações e, consequentemente, para o conhecimento”. Nesse sentido, a Gestão do Conhecimento surge para reunir a gestão de informação e tecnologia, com a finalidade de direcioná-las para todos os departamentos da empresa. No contexto da empresa familiar, usar o conhecimento de forma inteligente e articulada, promove a empresa maior segurança ante a competitividade promovida pelo mercado. Ramos & Helal (2010) afirmam que a gestão do conhecimento, envolve sobretudo, a capacidade do conhecimento agregar valor à organização. E esse viés pode ser entendido de acordo com Choo (2003, p. 30), que “a organização que for capaz de integrar eficientemente os processos de significado, construção do conhecimento e tomada de decisões, pode ser considerada uma organização do conhecimento''.