Relato de Experiência de Um Grupo Virtual de Saúde e Bem-Estar na Atenção Primária
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Educação Física, Nutrição, Fisioterapia e áreas afins na Gestão, Educação e Promoção da Saúde
Temas Correlatos: Educação Física, Nutrição, Fisioterapia e áreas afins na Gestão, Educação e Promoção da Saúde;
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AUTORIA
Andressa Do Nascimento Dias , Luiza Rosa Dos Santos , Mariane De Andrade Pereira , Claudia Valéria Cardim Da Silva , Amana Lima , Alessandra Silva Dias De Oliveira
ABSTRACT
As doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, ocupam a principal causa de óbitos na população adulta, estando associadas ao excesso de peso. A atenção primária à saúde, tem importante papel de empreender ações que visem o desenvolvimento de estratégias de educação e promoção da alimentação e estilos de vida saudáveis. O distanciamento social, decorrente da pandemia da COVID-19, trouxe para os serviços o desafio de mudar as dinâmicas do trabalho educativo em saúde e a utilizar as redes sociais como meio para trocar experiências e informações. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência do grupo virtual “De bem comigo”, que visa promover a saúde e bem-estar dos usuários de um serviço de atenção primária do município do Rio de Janeiro. Trata-se de um relato de experiência de um projeto de extensão de educação alimentar e nutricional voltado aos usuários de uma Clínica da Família localizada no complexo da Mangueira, na cidade do Rio de Janeiro em parceria com o Internato de Nutrição em Saúde Coletiva (INSC/UERJ) por meio da rede social Whatsapp. O grupo foi criado em junho de 2021 com 32 mulheres, usuárias da Academia Carioca. As postagens abordavam temas sobre saúde, alimentação saudável e troca de receita através de folders, vídeos, podcasts e textos explicativos, mantendo um espaço de acolhimento e esclarecimento de dúvidas. Ao longo do tempo foi observada uma baixa interação das participantes e grande demanda por “receitas” de emagrecimento e prescrição de dietas. Observou-se ainda uma queixa recorrente de ansiedade, diagnósticos de depressão, e relatos de outras comorbidades. Métodos para melhorar a interação, escuta e aproximação com as participantes tem sido estudados e implementados com sucesso até a possibilidade do retorno e atuação presencial.
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