PERCEPÇÃO DE CIDADANIA FINANCEIRA: UM ESTUDO EM UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS E IMIGRANTES
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Administração Pública
Temas Correlatos: Administração Pública;
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AUTORIA
Jacson Hordy Tischer , Marilena Cordeiro Gomes , Safiato Injai , Kelmara Mendes Vieira , Leander Luiz Klein , Mayara De Carvalho Puhle
ABSTRACT
Este estudo tem por objetivo avaliar a percepção de cidadania financeira dos universitários imigrantes e compará-la com a dos brasileiros natos. O trabalho inova em vários aspectos. Primeiro por buscar identificar a percepção do imigrante universitário perante o sistema financeiro de um outro país. Segundo por buscar informações sobre o conhecimento e o gerenciamento das finanças pessoais de cidadãos universitários de outra cultura social e política. E ainda, por realizar uma análise comparativa da visão de Cidadania Financeira desses imigrantes com os nativos brasileiros. Partiu-se de uma observação direta extensiva, que se utiliza da coleta de dados quantitativos por meio de questionários, com escalas de medidas as quais trazem informações sobre as opiniões e as atitudes de 109 universitários, onde 53 são brasileiros e 56 são imigrantes. Foram identificadas diferenças médias significativas em relação as percepções de atitudes, comportamentos e segurança financeira entre os universitários brasileiros e imigrantes. Muitos imigrantes e refugiados encontram-se em situação de vulnerabilidade financeira e acabam ainda encontrando dificuldades na abertura de contas e compreensão da moeda e das particularidades do sistema financeiro brasileiro. Quando estas dificuldades são apresentadas no início da carreira acadêmica podem se transformar em algo mais limitador. Pois a preocupação com o futuro, atitudes e comportamentos perante as incertezas de estar em um país diferente, com responsabilidades que na maioria das vezes não teria se estivesse próximo da família, também fazem parte da urgência de se estar incluído no sistema financeiro. Portanto são necessárias análises das condições destes cidadãos, para que sejam desenvolvidas políticas públicas que considerem as características destes grupos, levando em consideração as barreiras culturais e linguísticas.
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