PR Á TICAS DE GOVERNAN ÇA EM UNIVERSIDADES P Ú BLICA S BRASILEIRAS
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Contabilidade
Temas Correlatos: Contabilidade;
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AUTORIA
Thalita Avelino De Vasconcelos , Carlos Adriano Santos Gomes Gordiano
ABSTRACT
As Universidades Federais são entidades constituídas sob a forma de autarquias ou fundações públicas e que estão sujeitas às normas aplicadas ao Setor Público Brasileiro, na esfera federal, e por isso são fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União. Com o objetivo de atender a legislação e aperfeiçoar a gestão, essas instituições públicas estão desenvolvendo os mecanismos de Governança Pública, o que as torna mais eficiente no atendimento às demandas da comunidade universitária, no processo decisório, na alocação dos recursos, na prestação de contas, etc. Para prestar contas da sua atuação às partes interessadas, as Universidades Federais publicam anualmente o Relatório de Gestão, q ue é a peça central da prestação de contas. O objetivo do presente estudo é analisar o nível desenvolvimento das práticas de Governança Pública nas Universidades Federais Brasileiras por meio da análise do conteúdo das informações divulgadas no Relatório de Gestão referente a 2020. O estudo foi realizado com sessenta e quatro universidades federais de acordo com a disponibilidade do Relatório de Gestão referente ao exercício de 2020. Como resultado, constatou-se que a maior partes das universidade federais estão realizando esforços para implementar e desenvolver práticas de Governança, no entanto, essas práticas ainda precisam ser aperfei çoadas e incorporadas aos processos desenvolvidos pela instituição.
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Primeiramente gostaria de parabenizar os autores pela pesquisa. O estudo em questão é de grande relevância, pois a Governança tem sido muito debatida nas atuais pesquisas sobre o Pós New Public Management (Pós-NPM). Inclusive sugiro utilizar autores que tratam desse tema em uma próxima pesquisa correlata. As Universidades Federais devem promover melhorias em suas práticas de Governança, atraindo a comunidade acadêmica para o debate institucional. O resultado da pesquisa mostra que isso tem acontecido plena ou parcialmente, o que evidencia que estas instituições tem legitimidade, capacidade e competência administrativa e pedagógica. Destarte, apesar de algumas tentativas de descrédito, as universidades públicas são indispensáveis para fomentar o ensino, a pesquisa e a extensão do ensino público, gratuito e de qualidade no país.
O artigo é muito bem escrito, e traz um bom marco teórico sobre o tema, ao apresentar os trabalhos mais recentes sobre governança em universidades. Meu questionamento fica por conta da metodologia. Não ficou claro exatamente quais dados foram extraídos dos relatórios de gestão: foram apenas as palavras citadas? Poderia haver uma explicação sobre as unidade de contexto, categorização, etc. desses dados, para entendermos melhor se eles foram apenas citados nos relatórios ou se vocês consideraram efetivamente a afirmação por parte das IFES de que que tais mecanismos foram implementados ou não. Obrigada e parabéns!
Inicialmente parabenizar os autores do artigo pela excelente pesquisa, práticas de Governança são importantes e demonstram legitimidade e transparência, porém, fica claro na pesquisa que essas práticas ainda precisam ser aperfeiçoadas e incorporadas aos processos desenvolvidos pela instituição, o que espelha totalmente a realidade de grande parte das universidades publicas. Parabenizo os autores pelo ótimo trabalho.
Parabéns!! O artigo é completamente pertinente ao momento, diante das discussões e questionamentos recentes sobre a importância das universidades públicas. O trabalho ressalta bem o impacto do ensino superior gratuito nas práticas de governança da sociedade.
Muitas órgãos públicos evidenciam a realização de práticas de governança, todavia, muitos deles apenas para atender a legislaçoes, não havendo um comprometimento efetivo da instituição com referidas práticas, costume esse que parece estar confirmado no presente artigo. As Universidades públicas federais brasileiras não são órgãos novos, logo, aferir que ainda estão ''realizando esforços para implementar e desenvolver práticas de Governança'' não é um resultado animador.
