O ateísmo e as relações laborais: uma experiência silenciada
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Gestão de RH
Temas Correlatos: Terceiro Setor e Responsabilidade Social;
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AUTORIA
Diogo Barros Azevedo , Sonia Regina Vargas Mansano
ABSTRACT
O Brasil é considerado um país marcado pela religiosidade da sua população, cujos valores se fazem presentes na maioria das instituições sociais. Dentre elas, inclui-se o campo laboral, onde se posicionar como não cristão consolidou-se em uma prática rara e atravessada por preconceitos. Este artigo objetiva analisar como a religiosidade está presente no âmbito social e laboral, afetando diretamente os ateus. Adotando uma perspectiva teórica, buscou-se discutir três dimensões: a incidência da religiosidade e do ateísmo no Brasil, a difusão de preconceitos nas mídias abertas e digitais, bem como os impasses e sofrimentos psicossociais decorrentes da intolerância religiosa. Ao final do estudo, espera-se evidenciar os efeitos sociais da dominância do cristianismo e a necessidade de estudos sobre o ateísmo no campo laboral da sociedade brasileira.
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Tema relevante e pouco estudado na área da administração. Sem desmerecer o artigo, penso que uma pesquisa empírica com análise de dados qualitativos - por exemplo, análise de conteúdo - possa trazer evidências e relatos interessantes que corroborem com a pesquisa bibliográfica já realizada.
Tema interessante e relevante pela raridade de estudos que investigam os efeitos relacionais vividos por aqueles que se autodeclaram não religiosos ou ateus em contexto laboral. Como sub-representados, esse estudo demonstra a necessidade de envolver mais esses grupos nas discussões acerca da diversidade nas organizações e seus impactos no desempenho do trabalhador.
Tema relevante e que beira a ''invisibilidade''. Parabéns pela abordagem, o artigo é bastante esclarecedor. Como sugestão fica a realização de estudos empíricos em organizações de trabalho e educacionais.
Parabéns pelo trabalho. O ambiente de trabalho laboral exige não apenas habilidades para a função, mas apectos subjetivos dos trabalhadores. Dessa forma apesar do estado laico, a escolha pela religiosidade ou não ainda interfere nas relações de trabalho.
