Nível de conforto em pessoas com IAM: diferenças entre homens e mulheres
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Saúde do Adulto e Idoso
Temas Correlatos: Saúde do Adulto e Idoso;
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AUTORIA
Lívia Cunha Dos Santos Ferreira , Joselice Almeida Góis , Katia Santana Freitas
ABSTRACT
Este trabalho trata-se de um estudo transversal que está inserido no projeto de pesquisa “Produção do cuidado para promoção do conforto de pessoas com infarto do miocárdio”, cujo escopo é a validação e aplicação do GCQ- IAM para a avaliação do nível de conforto de pessoas com infarto agudo do miocárdio internados na unidade de terapia intensiva. O objetivo desta pesquisa é comparar o nível de conforto identificado pelo instrumento GCQ- IAM entre homens e mulheres com infarto do miocárdio. Para isso, a pesquisa trabalhou com dados anteriormente coletados no decorrer do projeto supramencionado que foram provenientes de entrevistas nas quais foram aplicados um questionário sociodemográfico, um clínico e o instrumento GCQ- IAM. Após a aplicação, os dados foram digitados e armazenados em um banco de dados, no programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 22.0, plataforma Windows. Para análise das variáveis categóricas foi utilizada a estatística descritiva, como frequências absoluta e relativa. Para as variáveis quantitativas foram calculadas as medidas descritivas de centralidade – a média, e de dispersão – o desvio-padrão. Utilizou-se o teste T- Student para comparar as diferenças de médias de homens com IAM hospitalizados e relacionou-se as variáveis de interesse. Preliminarmente, o teste de Levene foi usado para avaliar a homogeneidade das variâncias. Para todos os testes adotou-se o nível de significância estatística de 5%. O estudo revelou uma predominância de pacientes do sexo masculino (62,3%), enquanto as mulheres, apesar de serem minoria (37,7%) tiveram maior expressividade de mais de um fator de risco associado do que os homens. Além disso, a faixa-etária média variou de 57 a 66 anos. As mulheres apresentaram nível de conforto inferior aos homens, demonstrando que há diferentes implicações sobre o evento do infarto em homens e em mulheres e que isso se deve a questões biológicas e sociais.
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