O infantil em Freud e em Benjamin: construindo caminhos para a melancolia no laço social

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Mal-estar contemporâneo e impasses na educação

Temas Correlatos: Infância, juventude e clínica;

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AUTORIA

Luísa Puricelli Pires , Simone Zanon Moschen

ABSTRACT
Partindo de conceitos de Sigmund Freud e de Walter Benjamin, este trabalho busca mobilizar elementos que nos permitam pensar a melancolia em nossos tempos - demasiados sombrios. 
Tomando a melancolia no seu potencial de destruição e de reconstrução, traçamos um paralelo com o infantil. O infantil como força inconsciente de criação que, a partir do traumático, possibilita no brincar, como no exemplo do fort-da de Freud, a invenção restauradora do que foi perdido, num instante poético que une luto e jogo. Prazer e dor, trágico e cômico, parceiros da ambivalência do melancólico.
É nesse limiar paradoxal que se situa o desejo de pesquisa deste trabalho, pensando que a melancolia do laço pode interessar à educação, à medida em que carrega consigo, no avesso de sua face de desabamento, a potência de erguer algo em uma nova posição.
Tomando, então, alguns escritos acerca da infância e do infantil de Freud e de Benjamin, a aposta é de que, ao considerar que o infantil carrega algo da melancolia e do brincar, possamos caminhar rumo ao tema da criatividade, da fraternidade e, por fim, da ação no laço social.
Pensemos: o que da vivência e da narratividade infantil pode nos conduzir à criação de estratégias que possibilitem uma experiência de vida em comum, mais fraterna? Em outras palavras, como a moeda do infantil pode perverter a lógica dos horrores que viemos vivenciando enquanto sociedade?

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