A Covid-19 no Brasil: Análise do Impacto na Incidência de Sífilis Congênita.

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Saúde da Criança e do Adolescente

Temas Correlatos: Saúde da Mulher;

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AUTORIA

Mariana Guerra Pagio , Cristina Ribeiro Macedo , Fabiana Rosa Neves Smiderle , Francine Alves Gratival Raposo , Nathalya Das Candeias Pastore Cunha , Italla Maria Pinheiro Bezerra , Ana Luísa Rocha Daniel , Laís Christo Santos , Heitor Francisco Costa Machado Gomes

ABSTRACT
Este estudo objetiva analisar o impacto da COVID-19 na incidência de sífilis congênita. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo com uma abordagem quantitativa, que analisou o impacto que a pandemia da COVID-19 causou na incidência da Sífilis Congênita, em uma comparação entre os anos de 2018 a 2020, realizada no Brasil. Os seus resultados apontam que através do Departamento de Informativa do SUS (DATASUS) foi possível identificar o serviço de “Doenças e Agravos de Notificação- De 2007 em diante (SINAN)” a fim de obter as informações necessárias para o trabalho. Em 2018 foram notificados 26.441 casos, no ano seguinte 24.130. Já no ano da pandemia da COVID- 19 (2020), 8.932 casos de sífilis congênita foram notificados na plataforma de indicadores e dados básicos da sífilis, o que determina uma queda significativa no número de casos deste ano. A significativa diminuição de casos de sífilis congênita a partir das notificações preconizadas pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS), dos anos de 2018 a 2020, provoca um questionamento sobre as suas variantes intangíveis.

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COMENTÁRIOS
Foto do Usuário Micael Franco Alves 21-10-2021 17:26:59

Ótimo trabalho, parabéns! No contexto da pandemia de COVID-19 outros agravos foram subnotificados, sobretudo devido ao contexto de que para lidar com o novo coronavírus foi preciso ter um olhar mais regrado e centrado na doença. Para lidar com a sífilis congênita é necessário um fortalecimento das redes de saúde, sobretudo na atenção primária, durante o pré-natal, para o diagnóstico e tratamento precoce.

Foto do Usuário Rafaela De Paula Klug 27-10-2021 14:29:49

Trabalho de excelência! Diante do atual contexto pandêmico onde a sociedade se encontra, o tema se torna ainda mais relevante. Pois sabe-se que a sífilis, apesar de tratável e curável, configura-se ainda como um grave problema de saúde pública, principalmente quando se pensa na sífilis congênita que pode ocasionar diversos problemas. Assim, na pandemia, a questão da atenção básica, incluindo o pré natal, muitas vezes ficou de lado devido ao enfoque na COVID-19, e muitos agravos foram subnotificados. Portanto, ótimo e pertinente tema a ser tratado.

Foto do Usuário Ana Paula Ferreira Holzmann 01-11-2021 10:28:52

Além da hipótese de subnotificação de casos , penso que algumas reflexões devem ser feitas acerca da redução do n de casos de SC no país: o afastamento e isolamento social impulsionados pela pandemia não teriam realmente impactado da redução do n casos de sífilis em gestante e com isso de SC? O risco da contaminação causada pelo contato físico pode ter levado a uma aumento na percepção de risco das pessoas que, de forma indireta, pode ter ocasionado redução das infecções sexualmente transmissíveis, como a sífilis. Por outro lado, se as gestantes, por medo de saírem de casa, deixaram de comparecer às consultas PN, também deixaram de ser diagnosticadas e notificadas ainda na gestação...mas o parto continuou a ser, em sua maioria, em ambiente hospitalar...e os casos não detectados na gestação deveriam ter sido diagnosticados, de forma tardia, na maternidade, o que, logicamente, deveria ter provocado aumento na notificação dos casos de SC e não redução!!!! São apenas especulações...

Foto do Usuário Maria Inês Lopa Ruivo 11-11-2021 14:20:15

Extremamente necessário o debate!

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