ABSTRACT

O cultivo dos produtos da floricultura pode ocorrer em diversas regiões brasileiras, de acordo com as condições edafoclimáticas favoráveis às diferentes espécies ou por meio do uso de tecnologias modernas. O principal destino do segmento de flores e plantas ornamentais é o mercado interno. Apesar do seu crescimento, no Brasil em geral, o estado de São Paulo se destaca no cenário nacional. Os municípios com maior relevância na produção e comercialização naquele segmento o fazem por meio de distintos sistemas organizacionais, o que pode induzir seu desenvolvimento diferenciado nas diversas regiões produtoras. Em um setor onde há predomínio de estabelecimentos familiares, um sistema de gestão acurado pode ser fundamental para seu crescimento sustentável e para sua própria sobrevivência. O objetivo deste estudo é analisar a competitividade e a sustentabilidade das principais regiões brasileiras produtoras de flores e plantas ornamentais, por meio da identificação do grau de gestão dos estabelecimentos produtores, bem como identificar os principais pontos fracos dos sistemas de gestão utilizados. Para isso utiliza-se o Método de Identificação de Gestão para Flores – MIGG Flores. Conclui-se que o sistema de gestão agrícola na floricultura possui grande potencial de crescimento, especialmente em relação às ações que podem afetar a sociedade como um todo e às ações relativas aos colaboradores, sejam familiares ou funcionários contratados.