SEGURANÇA DO PACIENTE NO ÂMBITO DA EMERGÊNCIA
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Gestão de serviços de saúde
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AUTORIA
Ricardo Da Silva , Camila Benedita Bezerra , Carla Taís Barbosa Pereira , Felipe Eufrosino De Alencar Rodrigues , Leonardo Araújo Sampaio , Cintia De Lima Garcia
ABSTRACT
A Segurança do Paciente (SP) é compreendida como um síncrono de condutas para evitar, prevenir e reduzir a ocorrência de danos desnecessários na assistência em saúde. Na atenção hospitalar de países desenvolvidos 1 a cada 10 pacientes é afetado por danos. Proporcionar a Cultura de Segurança do Paciente no ambiente hospitalar é imprescindível para ofertar atendimento de qualidade. A Unidade de Emergência é encarregada de assistir indivíduos com múltiplos traumas e em risco eminente de morte. A problemática exposta fundamenta e legitima a realização desse estudo, já que a primícia para a redução desses índices, é a efetivação da SP. Sendo assim, teve-se como objetivo analisar a segurança do paciente no contexto dos serviços de emergência. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online e Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciência da Saúde, a saber: “enfermagem”, “segurança do paciente”, “serviço hospitalar de emergência” e “cultura organizacional”, em Junho de 2020. Selecionou-se 10 artigos que contemplaram os critérios de inclusão para esta revisão. Encontraram-se três categorias: risco da emergência; eventos adversos; recomendações. A ambiência dos serviços de emergência é insegura e propensa à intercorrências como: quedas, lesões por pressão, erros de medicação, desidratação, ausência ou erro de identificação, procedimentos cirúrgicos desnecessários, infecções e deterioração da condição de saúde. Os riscos e incidentes solicitam ações que programem e priorizem a SP em favor do cuidado nos serviços de emergência, permeada por estratégias que alcance a qualidade em saúde e organicamente oferte ao profissional meios seguros que não o exponha ou afete o paciente. Após análise dos estudos evidenciou-se que a complexidade dos serviços de emergência, a sobrecarga de trabalho, falhas de estrutura organizacional e gerenciais são fatores que contribuem negativamente com a SP. Contudo, percebe-se a implementação de ações com foco na SP, com a intenção de diminuir riscos e garantir a qualidade assistencial.
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