AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE ESTUDANTES DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Educação, formação e treinamento em saúde

Acessos neste artigo: 261


Certificado de publicação:
Certificado de Edivane Pedrolo

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AUTORIA

Tangriane Hainiski Ramos , Edivane Pedrolo , Stela Adami Vayego , Leni De Lima Santana , Telma Pelaes De Carvalho , Nadine De Biagi Ziesemer

ABSTRACT
INTRODUÇÃO

A temática qualidade de vida (QV) aborda diferentes aspectos da vida dos indivíduos. É uma avaliação subjetiva, relacionada a fatores culturais, educacionais, morais e de hábitos de vida. Assim, a QV é alterada pela condição de saúde, de moradia, de empregabilidade, de acesso a alimentação, saneamento básico, dentre outros fatores. Pesquisas acerca da qualidade de vida QV tem sido cada vez mais frequente e indispensáveis em meio acadêmico em especial nos cursos da área da saúde, principalmente da enfermagem. Para mensurar a QV, existem muitos instrumentos de verificação que propiciam a avaliação mais completa do impacto desta QV no cotidiano da vida dos investigados. Os instrumentos genéricos de avaliação da qualidade de vida se aplicam às mais diferentes condições e refletem os diversos aspectos da vida das pessoas. Esta diversidade de aspectos se organiza em conjuntos, chamados de dimensões ou domínios, que são medidas de forma individualizada e ponderada. Identificar a QV de determinado grupo ou população está diretamente relacionado à promoção da saúde, que se centra no indivíduo. O objetivo dessa pesquisa é avaliar a qualidade de vida de estudantes de um curso técnico em enfermagem. 

MÉTODO

Pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa, realizada com estudantes do primeiro semestre de um curso técnico em enfermagem vinculado a uma instituição pública na cidade de Curitiba, Paraná. A coleta de dados ocorreu no primeiro semestre de 2019.
Para investigação de qualidade de vida foi aplicado o questionário validado WHOQOL-bref, que contém 26 questões sendo duas gerais (qualidade de vida geral e satisfação com a saúde) e 24 englobadas nos domínios Físico, Psicológico, Relações Sociais e Meio Ambiente (FLECK et al., 2000). A análise dos dados se deu através da utilização de uma ferramenta construída por Pedroso, Pilatti e Reis (2009), que realiza cálculos dos escores e estatística descritiva de forma automatizada e apresenta as respostas em uma escala gráfica de 0 a 100, na qual quanto mais alto o escore, melhor a qualidade de vida naquele domínio.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, sob CAAE 20712719.7.0000.8156.

RESULTADOS

Foram incluídos 28 estudantes na pesquisa. O índice geral de qualidade de vida autoavaliado foi de 57,34%. Em relação a avaliação da qualidade de vida as mais citadas foram “Boa” e “Mais ou menos”, com 39,28% cada (n = 11). Em relação a avaliação da saúde, a maioria referiu que sua saúde é “Mais ou menos” (46,43%, n = 13) (GRÁFICO 1).

GRÁFICO 1 – AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM SEGUNDO OS DOMÍNIOS DO WHOQOL-bref. CURITIBA, 2019.
 

Ao analisar as facetas do instrumento, as maiores pontuações foram atingidas em relação a “Mobilidade” (83,04%), “Auto-estima” (73,21%), “Relações pessoais” (71,43%), “Ambiente do lar” (66,07%), “Suporte e apoio pessoal” e “Novas informações e habilidades” (64,29% cada) e “Cuidados de saúde” (61,61%), demonstrando que estas variáveis tem influência positiva na qualidade de vida dos participantes.
	Já as variáveis “Dependência de medicação ou de tratamentos” (33,93%), “Recursos financeiros” (35,71%), “Dor e desconforto” e “Sono e repouso” (37,50% cada) influenciaram de forma negativa a qualidade de vida dos estudantes de enfermagem pesquisados.

CONCLUSÃO
 
	Os dados apontam que os estudantes de enfermagem consideram boa sua QV e estão mais ou menos satisfeitos com sua saúde; ainda apontam alguns fatores intervenientes na mesma, tais como: dependência de medicação ou tratamentos; recursos financeiros, dor e desconforto e sono e repouso.

REFERÊNCIAS


FLECK, M. P. et al.   Application of the portuguese version of the abbreviated instrument of quality life WHOQOL-bref. Revista Saúde Pública, v. 34, n. 2, p. 178-183, 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102000000200012>. Acesso em: 27 jul. 2020.

PEDROSO, B. et al. Cálculo dos escores e estatística descritiva do WHOQOL-bref através do Microsoft Excel. Revista Brasileira de Qualidade de Vida, Ponta Grossa, v. 2, n. 1, p. 31-¬36, jan./ jun. 2010. Disponível em: <https://periodicos.utfpr.edu.br/rbqv/article/view/687>. Acesso em: 27 jul. 2020.

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COMENTÁRIOS
Foto do Usuário Laura Andrian Leal 09-02-2021 09:50:35

Referencias foram descritas mas não foram pontuadas onde deveria ser referenciado. Necessário maior aprofundamento da introdução. Quais foram os critérios de inclusão e exclusão?

Foto do Usuário Antonio Wairan Da Silva Ferreira 09-02-2021 09:50:35

Resumo pobre de informação. Muitos autores para analisar uma temática rasa e de pouca relevância acadêmica. Cade os resultado da investigação de qualidade de vida dos alunos? Qual a contribuição cientifica para academia? Menos corporativismo cientifico. Mais estudos científicos!

Foto do Usuário Mayara De Almeida Lima Ribeiro 09-02-2021 09:50:35

Tema relevante que por vezes é deixado de lado. Quem está na área da saúde cuida da sua própria saúde? Tem qualidade de vida? Importante reflexão!!!

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