EFICÁCIA DAS METODOLOGIAS ATIVAS NA PREVENÇÃO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Educação, formação e treinamento em saúde

Acessos neste artigo: 248


Certificado de publicação:
Certificado de Elisa Dall'Orto Figueiredo Piuzana

Certificado de participação:
Certificado de Elisa Dall'Orto Figueiredo Piuzana

COMPARTILHE ESTE TRABALHO

AUTORIA

Elisa Dall'orto Figueiredo Piuzana , Gabriel Chagas Brandão De Morais , Maria Luisa Junqueira

ABSTRACT
Palavras-chave: Infarto do Miocárdio; Angina instável; Prevenção primária.

INTRODUÇÃO O infarto agudo do miocárdio (IAM) é um evento cardiovascular grave que afeta as artérias coronárias e pode levar à morte se não tratado em tempo hábil. No Brasil, as taxas de mortalidade por IAM são elevadas e há previsão de que se torne a principal causa isolada de morte em 2020. Visando a prevenção do IAM, controlar os fatores de risco cardiovasculares (FRCV) modificáveis é de grande importância, contudo depende de intervenções individuais e populacionais, requerendo um planejamento preventivo. Nesse sentido, a sociedade deve estar no centro de estratégias de ensino sobre essa situação de emergência e suas formas de prevenção. Para isso, uma estratégia de educação é através do uso de metodologias ativas (MA), que se baseiam na educação crítico-reflexiva e no envolvimento do educando na busca pelo conhecimento. Diante disso, a Liga Acadêmica de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (LAP-FCMMG) criou MA de ensino sobre o tema, que foi utilizada durante ações extensionistas de responsabilidade social na população leiga em Belo Horizonte. OBJETIVOS Avaliar o impacto do uso de MA no aprendizado acerca do IAM e estimar sua utilidade em políticas de saúde pública na prevenção primária. RELATO DA AÇÃO Na dinâmica proposta, duas pessoas leigas participaram de um jogo de perguntas e respostas, em que quem acertasse mais perguntas era o ganhador. Foi relatado um caso representativo de IAM, e a seguir foram feitas as perguntas: “O que você faria nessa situação?”; “Há como prevenir o infarto?”; “ Qual é o telefone do serviço de emergência no Brasil?”; “Em dias frios o risco de ter um infarto aumenta?”; “Você já teve algum treinamento ou aula sobre o que fazer nessa situação?”. Depois de cada uma, foi feita uma breve explicação sobre a resposta correta. Após essa dinâmica, explicou-se aos participantes o que ocorre com as coronárias no IAM, com uso de uma maquete confeccionada pela liga, que ilustrava o processo de aterosclerose. Também foram usados cartões, também feitos pela liga,  contendo informações sobre os principais FRCV, modos de prevenção e sintomas associados ao IAM. REFLEXÃO  No total, foram registrados os dados de 232 pessoas. Após  análise estatística, percebeu-se que houve diminuição de 94,11% das respostas erradas, sendo que 100% das pessoas mudaram a sua resposta sobre a prevenção do infarto e sobre a relação deste com o frio. Três pessoas continuaram respondendo que não sabiam qual o número de emergência no Brasil, correspondendo a um total de 1,2% da amostra. CONCLUSÃO Apesar de sua importância clínico-epidemiológica, não há um conhecimento sistematizado da população sobre o IAM, contribuindo para sua alta incidência no país. Em nossa experiência, as MA se mostraram método eficaz, abrangente e barato de levar informações acerca do IAM e conscientizar sobre a importância do controle dos FRCV, podendo se configurar como importante abordagem educativa em políticas de saúde pública para prevenção primária do IAM no Brasil.

Para participar do debate deste artigo, .


COMENTÁRIOS
Foto do Usuário Laura Andrian Leal 09-02-2021 09:50:35

Como os dados foram analisados? qual período de coleta de dados?, critérios de inclusão e exclusão? preceitos éticos? Foi utilizado uma parte quantitativa para análise estatística? Como estes dados foram registrados? Referências foram colocadas mas não foram citadas no corpo do texto.

Foto do Usuário Hayssa Moraes Pintel Ramos 09-02-2021 09:50:35

Parabéns pela iniciativa! de fato educação em saúde necessita de novas abordagens. As pessoas após intervenção educativa respondiam novamente ao questionário?Como foi realizada a análise? estatística simples? quando ocorreu a intervenção? A experiencia alcançou o objetivo de ''estimar sua utilidade em políticas de saúde pública? As referencias não foram citadas no resumo expandido

Foto do Usuário Moisés Wesley De Macedo Pereira 09-02-2021 09:50:35

Associar educação em saúde com as metodologias ativas é uma ideia muito boa e que apresentou ótimos resultados. Parabéns pela ideia. Embora houve registros de referências bibliográficas elas não foram citadas ao longo do texto. Perguntas: Houve aprovação do CEP para realizar a pesquisa? Como aconteceu a análise de dados obtidos? O texto fala que após análise estatística chegou-se a determinada porcentagem, mas é necessário descrever como foi feita.

Foto do Usuário Claudiomiro Da Silva Alonso 09-02-2021 09:50:35

O trabalho traz uma temática interessante. Entretanto o resumo não conseguiu comunicar as principais características do estudo que foi realizado. O termo eficácia está restrito aos estudos experimentais do tipo ensaio clínico. Como utilizaram uma intervenção educativa com metodologia ativa , o ideal é trabalhar com o termo efetividade, que remete a um estudo de intervenção de caráter pragmático. Deixo a seguinte pergunta: vocês estão relatando uma experiência educativa ou seu resumo é de um estudo experimental?

Utilizamos cookies essenciais para o funcionamento do site de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.