RESILIÊNCIA NAS PRÁTICAS DE ATIVIDADE FÍSICA NA SAÚDE MENTAL DIANTE DO ISOLAMENTO SOCIAL EM EPIDEMIAS
AUTORIA
Ivaldo Dantas De França , Flávio Renato Barros Da Guarda
ABSTRACT
INTRODUÇÃO: O contexto da resiliência está ancorado na capacidade de se recuperar ou até mesmo de se adaptar a algum tipo de ferimento ou um trauma ocorrido. Neste, o sujeito é capaz de adaptar as diversidades como o estrese emocional, a qual, tende a se deparar no âmbito do isolamento social. OBJETIVO: Analisar os estudos referentes a temática da resiliência nas práticas de atividade física na saúde mental diante do isolamento social em epidemias. MATERIAL E MÉTODOS: O estudo possui como abordagem metodológica exploratória de cunho qualitativo. A revisão integrativa guiou-se em seis etapas: Elaboração da pergunta norteadora; Busca ou amostragem na literatura; Coleta de dados; Análise crítica dos estudos incluídos; Discussão dos resultados; Apresentação da revisão integrativa. Sendo as publicações indexadas na base de dados do Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica. Tendo a análise dos documentos publicados entre 2015 a 2020. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após realizada uma revisão integrativa com busca nas bases de dados sete artigos foram selecionados. Evidências corroboram que o impacto do isolamento social desencadearia o estresse emocional, sensação de solidão e angústia da incerteza. A prática da atividade física contribui substancialmente em mudanças na qualidade no estilo de vida do homem, auxiliando no seu desenvolvimento psicomotor. O isolamento social tende acarretar rupturas no processo de inclusão social e a desenvolver um processo de angústia da incerteza, ampliação da solidão, aumento de sensações de sentimento solitários e a deflagar rupturas no estado mental de um indivíduo com riscos a desencadear o sofrimento a sua saúde mental. A inatividade física e maus hábitos alimentares desencadeiam impactos negativos no bem-estar físico e mental. Ademais, o exercício físico regular associado a atividades sociais podem auxiliar na melhora da qualidade de vida e bem-estar do indivíduo. Mudanças no estilo de vida tendem a proporcionar melhores intervenções a serem aplicadas e promovendo melhorias no processo saúde-doença. Estudos com correlação da inatividade física e saúde mental em isolamento social necessitam ser mais explanadas, para compreender sua importância. CONSIDERAÇÕES FINAIS: No isolamento social a diminuição do contato social amplia os riscos de solidão, depressão e ideação suicida. A família torna-se um elo como fator positivo no estabelecimento de metas diante do processo de isolamento social, fortalecendo uma regularidade nas práticas de atividade física, uma alimentação saudável e contribuindo para melhoria na saúde mental.
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