ABSTRACT

Em função da necessidade de novas estratégias para aumentar a produtividade da soja por meio de solos saudáveis e da redução do uso de produtos químicos, desenvolveu-se este trabalho. O objetivo foi avaliar, em casa de vegetação, o efeito da aplicação de pó de rocha em combinação com microrganismos no desenvolvimento da soja até os 45 dias após a germinação. Utilizou-se um Latossolo Vermelho Amarelo eutrófico e soja da cultivar intacta RR2 PRO. O primeiro tratamento consistiu em sementes apenas com o tratamento químico, o segundo com Bradyrhizobium japonicum (BJ) e Azospirillum brasilense (AB), o terceiro com BJ, AB, Bacillus Methylotrophicus e MagmaHume e o quarto com BJ, AB e Bacillus Methylotrophicus. As plantas foram colhidas 45 dias após a germinação. Foram efetuadas análises fitotécnicas como altura, estádio vegetativo, índice de área foliar, biomassa fresca da planta e raiz e biomassa seca da planta e raiz. Para as condições em que o trabalho foi realizado, não houve diferenças significativas entre as médias dos tratamentos indicando que o uso de rocha basáltica associado à inoculação de microrganismos do tipo Bradyrhizobium japonicum, Azospirillum brasilense e Bacillus methylotrophicus na semente não proporcionaram incrementos na altura, estádio vegetativo, índice de área foliar biomassa seca e fresca da planta e raiz no desenvolvimento inicial da soja.
Palavras-chave: leguminosa; coinoculação; condicionador