Inclusão escolar e formação de professores: pela inclusão da noção de sujeito

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Formação e trabalho de profissionais da infância

Temas Correlatos: Mal-estar contemporâneo e impasses na educação;

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AUTORIA

Marise Bartolozzi Bastos

ABSTRACT
Este trabalho aborda os impasses vividos pelos professores na inclusão escolar de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), tendo em vista que um dos principais problemas a ser enfrentado na escolarização dessas crianças é que elas estão estruturalmente impossibilitadas de estar no laço social, ou seja, experimentam muita dificuldade para estabelecer uma relação socializada com os outros o que as impede de circular socialmente gerando entraves para a aquisição das aprendizagens escolares. A inclusão escolar desses alunos exigirá dos professores uma mudança de posição diante dos processos usuais de ensino e aprendizagem, bem como um olhar diferente que leve em conta um aluno que não está em posição de curiosidade como os outros, mas que aprende de maneira idiossincrática e pouco convencional. A escolarização de crianças psicóticas e autista precisa ser pensada em uma perspectiva que inclua a noção de sujeito (e aqui não se trata do agente da ação presente nas teorias pedagógicas contemporâneas) tanto na perspectiva do aluno-sujeito, quanto na posição do professor-sujeito, sendo que essa posição nada tem a ver com o protagonismo do professor discutido nas teorizações sobre o trabalho do “professor reflexivo”, sujeito de sua prática educativa, concepção amplamente discutida por vários autores do campo da educação.

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