A Educação derruba governos: os movimentos de resistência a partir das ocupações de 2015 e 2016

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Juventude e políticas públicas

Temas Correlatos: Mal-estar contemporâneo e impasses na educação;

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AUTORIA

João Ulisses De Sousa Viturino , Marília Etienne Arreguy

ABSTRACT
O presente trabalho origina-se de pesquisa feita com bolsa de Iniciação Científica na Universidade Federal Fluminense nos anos de 2020 a 2021. Como objetivo geral, procuramos compor as discussões sobre o conceito de resistência na obra foucaultiana, no que se refere às produções dos anos de 1970, que constituem o período “genealógico”. Foucault (2019) ao enfatizar que “lá onde há relações de poder, há resistências”, apresenta a dinamicidade das relações de poder que perpassam os indivíduos; a resistência aparece como contraponto de poder e subverte as relações entre os indivíduos no interior do corpus social. Procuramos ilustrar essas ideias a partir do movimento de resistência secundarista ocorrido no Brasil entre 2015-2016, a partir das reivindicações e dos movimentos de ocupações protagonizados pelos estudantes. O trabalho teve enfoque qualitativo e englobou pesquisa bibliográfica, tendo como fontes de pesquisa a análise documental e a busca por fontes jornalísticas consolidadas na world wide web, de modo a compor compreensão dos fatos, bem como assinalar certa discursividade advinda daquele momento circunscrito na história. Foi possível, com este estudo, verificar como a resistência enquanto avesso do poder pode produzir efeitos nos movimentos estudantis, no sentido político de “afirmação de si mesmo”, no sentido da produção de novos caminhos e sentidos em torno de novos processos de subjetivação ligados ao protagonismo estudantil, social e político, sobretudo quando protagonizado por jovens de baixa renda. 

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