Aluno-sujeito protagonista: O trabalho transdisciplinar de projetos em uma escola inclusiva e o enfrentamento dos impasses escolares

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Infância, juventude e diversidade

Temas Correlatos: Mal-estar contemporâneo e impasses na educação;

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AUTORIA

Marianna Da Gama E Silva

ABSTRACT
O modelo pedagógico utilizado por uma escola para dar conta do processo de ensino e aprendizado de seus alunos e cumprir com as exigências curriculares, assim como os métodos avaliativos empregados para o mesmo fim, revela em grande parte os olhares depositados sobre a criança. Vemos, com frequência, métodos educativos cujas atividades são elaboradas previamente ao encontro da criança com o conhecimento e muitas vezes antevêem um fim almejado. Ou seja, idealizam o ensino e a aprendizagem antes de conhecer quem são os alunos e de saber como aprendem. Ainda que certo número de alunos tenham êxito escolar e percorram o processo de ensino-aprendizado sem maiores percalços, encaixando-se ao aluno idealizado no currículo, acreditamos que para outras crianças tal modelo acarreta em uma experiência escolar vivida com maiores impasses escolares. Lembremos que educar está entre as profissões impossíveis justamente por envolver uma atividade relacional, repleta de incertezas acerca de sua efetividade e imprevisibilidade de seus resultados. Quando pensamos nas crianças com entraves estruturais na constituição psíquica, esses limites ficam ainda mais evidentes e invariavelmente expõem o fracasso de métodos pedagógicos enrijecidos que se colam ao tecnicismo de uma prática que exclui o aluno-sujeito e não permite que ele compareça com sua subjetividade, voz, saber e escolha. Ora, Freud, em seus escritos sobre a Educação, já falava da quase impossibilidade de que um mesmo método educativo fosse efetivo e bom de forma uniforme para todas as crianças, sujeitos em constituição e com singularidades muito próprias. O autor já havia nos alertado que é tarefa da escola oferecer apoio e amparo aos alunos nessa época da vida que demanda o afrouxamento do vínculo com a família. Apresentaremos dois casos para exemplificar uma possível forma de inclusão dos alunos em sua heterogeneidade e no enfrentamento dos impasses escolares.

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COMENTÁRIOS

Oi, Marianna, realmente a heterogeneidade na sala de aula ainda é um problema para a escola. Como você acha que a psicanálise pode contribuir para a inclusão dos diferentes?

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