O PROTODIZER DE UM PROTOSUJEITO: a função maternante do professor e a inclusão do pequeno infans a partir do IRDI

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Educação especial e educação inclusiva

Temas Correlatos: Infância e políticas públicas;

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AUTORIA

Oneli De Fátima Teixeira Gonçalves

ABSTRACT
O estabelecimento do laço pulsional do professor com o pequeno infans direciona o protodizer de um protosujeito à condição de sujeito da linguagem. A expressão proto na língua portuguesa, exprime a noção de primeiro, antecede o que está por vir. O protodizer é um momento em que a palavra plena ainda não está posta, mas já possui uma voz pronta para se transformar em letra. É um processo de transformação que depende do outro para que a montagem pulsional se estabeleça. A função maternante favorece a sustentação de um lugar em que o protosujeito, mesmo indicando entraves na estruturação psíquica, tem a possibilidade de ser reconhecido como sujeito. Essa posição do professor quando admitida por ele mesmo, ocupa um lugar de quem tem algo a dizer. O objetivo aqui é propor uma perspectiva teórica em direção à valorização do protodizer de um protosujeito tendo a função maternante do professor como dispositivo que favorece a inclusão do pequeno aluno, a partir da marcação do Índice de Risco do Desenvolvimento Infantil. O IRDI é um procedimento de acompanhamento do desenvolvimento psíquico que favorece a instalação de defesas maciças de proteção quando o psiquismo está em risco, apresenta indicadores clínicos com valor de previsão precoce, capaz de sinalizar problemas de desenvolvimento desde os primeiros dias de vida da criança. Considerar a dimensão psíquica como um saber científico garante a atenção e o olhar para a criança para além do cumprimento da Lei de Inclusão. É preciso firmar novas condições no fazer do dia-a-dia da criança e apostar no trabalho do professor bem posicionado, a fim de possibilitar a construção de marcas subjetivas junto ao pequeno escolar na sustentação de um lugar a partir do campo do Outro.

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