Três reflexões iniciais sobre educação, violência e sociedade

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Mal-estar contemporâneo e impasses na educação

Temas Correlatos: Mal-estar contemporâneo e impasses na educação;

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AUTORIA

Pablo Henrique Teodoro De Lima , Marcelo Ricardo Pereira

ABSTRACT
Apresentamos questões propositivas que visam fomentar o diálogo acerca de pontos nevrálgicos na intrínseca e densa relação estabelecida entre educação, sociedade e violência. Essas primeiras reflexões integrarão uma pesquisa de mestrado, em desenvolvimento na FaE/UFMG, que objetiva analisar e refletir sobre que saber-fazer os educadores apresentam diante da violência na escola. Partindo do recrudescimento dos índices de violência em instituições educativas, objetivamos conhecer o que educadores da Educação Básica de escolas públicas de Belo Horizonte entendem como violência, suas fontes e quais os possíveis projetos que desenvolvem para lidar com ela; bem como investigar, na perspectiva do conceito psicanalítico de saber-fazer, que novos saberes desses mesmos educadores podem ser produzidos pelo fazer em ato, não projetado. Utilizaremos como método de pesquisa a entrevista em profundidade, de forma que o educador possa expressar, por meio de sua fala, a complexidade das questões que o envolvem no trato da violência na escola. A análise das entrevistas será realizada por meio da análise clínica do discurso, buscando identificar, no material coletado, que saber-fazer os educadores empregam para lidar com a violência. Compreender a forma como o educador concebe a violência e suas motivações pode nos auxiliar a lidar melhor com o fenômeno e sua intrínseca relação com a sociedade que o cerca. Por este motivo, a partir do levantamento bibliográfico relacionado ao tema, trazemos para reflexão três pontos em que as discussões contemporâneas sobre educação, sociedade e violência nos convocam à problematização: a violência como uma consequência da pobreza estrutural imposta pelo sistema capitalista que organiza a sociedade em classes; possíveis aspectos da violência considerados propositivos, propulsores de mudanças sociais e possivelmente “pacíficos”; uma educação não violenta, ainda que a finalidade da educação se sustente sob a égide de transformação (violenta) do sujeito.

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