Considerações sobre o uso do APEGI pelo professor para uma “leitura qualificada” do aluno-sujeito

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Infância, juventude e clínica

Temas Correlatos: Formação e trabalho de profissionais da infância;

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AUTORIA

Izabella Barros , Cristiane Palmeira De Oliveira Barreto

ABSTRACT
O corpo, com seus impasses frente ao desejo e ao gozo, é um instrumento que se coloca (ou não) na relação com o outro. Sustentados pela teoria psicanalítica constatamos que o corpo é constituído por uma imagem, pelos significantes que o representam e ordenado em seu campo pulsional. Desta forma, tropeços neste enredo podem ocasionar desconexões nesse engendramento, as quais irão dar sinais tanto do status do Eu (aspectos do desenvolvimento) quanto do estatuto do Outro (especificidades da constituição psíquica) e, portanto, da qualidade do laço entre a criança e seus cuidadores primordiais. No campo da educação sabe-se que a professora/o professor tende a um olhar pedagogicamente orientado sobre seus educandos. A possibilidade de ela/ de ele, para além de sua função educativa, notar quais são os sinais importantes dessas desconexões é o que os indicadores do instrumento Acompanhamento Psicanalítico de Crianças em Escolas, Grupos e Instituições (APEGI) oferece para que possa realizar a leitura, não de maneira objetiva, mas sim de forma a considerar a subjetividade que se revela em cena naquele ser. Isto a/o coloca em uma posição de leitora/leitor qualificada(o), posição específica com relação ao saber que precisa ser não-todo verdade. Assim, será possível tirar a criança-aluno do desamparo transformando a qualidade de sua presença ao supor nela um sujeito particular, a partir das manifestações dadas a ver e capturadas por este interlocutor interessado no que elas querem dizer. Estabelece-se aí uma relação particularizada a qual por sua dimensão intersubjetiva pode fazer diferença no processo de significação das experiências psíquicas do aluno-sujeito.

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