Desenvolvimento Inicial de Mudas de Abóbora Utilizando Vermicomposto Como Substrato

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Agricultura

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Certificado de Andrey Luis Bruyns De Sousa

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AUTORIA

Andrey Luis Bruyns De Sousa , Rânelly Daiana Monteiro Da Costa , Louise Lima E Silva , Rafael Augusto Ferraz

ABSTRACT
A abóbora é uma hortaliça muito consumida e cultivada no território brasileiro, por isso é importante deter boas técnicas de cultivo da cultura. A fase de produção de mudas é uma etapa crucial no processo produtivo, visto que uma muda de boa qualidade originará plantas de mesma característica. A escolha do substrato a ser utilizado na produção de mudas é de grande importância. O emprego de adubos orgânicos tem sido cada vez mais requisitado, e com isso o húmus de minhoca destaca-se por ser um insumo natural e rico em nutrientes, que pode ser utilizado como substrato. O experimento teve por objetivo determinar qual a melhor proporção de húmus de minhoca no desenvolvimento inicial de mudas de abóbora. A pesquisa foi realizada no período de 19 de novembro a 08 de dezembro de 2020, no Instituto Federal do Amazonas Campus Itacoatiara em ambiente de viveiro coberto com tela se sombreamento a 70%. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, sendo seis tratamentos: T1 – 0% de húmus + 100% de terra preta; T2 – 20% de húmus + 80% de terra preta; T3 – 40% de húmus + 60% de terra preta; T4 – 60% de húmus + 40% de terra preta; T5 – 80% de húmus + 20% de terra preta e T6 – 100% de húmus + 0% de terra preta. Avaliaram-se os seguintes parâmetros de desenvolvimento: porcentagem de germinação (PG), índice de velocidade de germinação (IVG), altura final (HF) e comprimento das raízes (CR), ambos submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. A porcentagem de germinação foi maior no T4 com 94%, o índice de velocidade de germinação foi maior do T3 e T4, com 2,46 e 2,53, respectivamente; a altura final das plântulas foi maior no T3 com 5,76cm e em relação ao comprimento das raízes, o T4 apresentou média superior aos demais tratamentos, com 15,65cm. Nota-se o potencial do T3 e T4 de apresentarem melhores índices, no entanto não houve diferença significativa quando se aplicou o teste Tukey. Recomenda-se a formulação de 40ª 60% de húmus para cultivo de mudas de abóbora nas condições testadas.

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COMENTÁRIOS
Foto do Usuário Josiane Rodrigues 07-04-2021 14:09:06

Primeiramente gostaria de parabenizar os autores pelo trabalho, por tratar do uso de um substrato orgânico no cultivo de abóbora. Como pergunta aos autores, gostaria de saber se por se tratarem de tratamentos quantitativos, seria possível compará-los por meio da análise de regressão ao invés do teste de Tukey, combinando nesse caso os níveis de húmus e de terra preta, e quem sabe obtendo uma superfície de resposta, para cada uma das variáveis analisadas.

Foto do Usuário Katarina Cordovil De Nazare 14-04-2021 14:45:05

O trabalho está como um todo bem redigido, e o tema é de muita importância para a região.

Foto do Usuário Lucas Lima Mascarenhas 14-04-2021 15:13:15

Parabéns pelo trabalho a escrita está de fácil conhecimento, e acredito que seja um tema importante para a região.

Foto do Usuário Cachorro Rebaixado 14-04-2021 16:03:14

Muito interessante a abordagem deste assunto, assim como o empenho na realização da pesquisa que pode facilitar muito na hora de escolher a quantidade de húmus e terra preta durante o plantio, aprecio muito o trabalho que vocês todos tiveram, estão de parabéns !!!

Foto do Usuário Priscilla Moreira Curtis Peixoto 15-04-2021 11:04:00

Trabalho muito legal e interessante, parabéns aos envolvidos! Como sugestão, talvez uma análise de regressão com esses dados mostraria resultados interessantes para se discutir e correlacionar esses níveis de substratos (húmus e de terra preta).

Foto do Usuário Iago De Oliveira Moura 15-04-2021 17:19:34

Parabéns pelo trabalho, muito interessante o tema, bem escrito e de fácil entendimento.

Foto do Usuário Jean Vitor Coutinho 11-06-2021 18:42:50

Parabéns pelo trabalho, bom tema. Como sugestão, faltou discutir os resultados obtidos. E minha pergunta é, em relação ao custo e desempenho, qual proporção você recomendaria?

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