Pesquisa de Salmonella spp. em esponjas de poliuretano utilizadas em cozinhas domésticas e em Serviços de Alimentação do Rio de Janeiro - Brasil.
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Medicina Veterinária
Temas Correlatos: Microbiologia;
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AUTORIA
Fernando David Caracuschanski , Andréa Matta Ristow , Betty Ariel Lessa Machado , Guilherme Da Silva Francisco , Beatrice Becker
ABSTRACT
A esponja de poliuretano é um utensílio utilizado para auxiliar na limpeza de louças e equipamentos de cozinhas, realizando a eliminação de vários tipos de resíduos e restos de alimentos. Porém, esse tipo de esponja pode reter partículas de alimentos, e serem acondicionadas após o uso em recipientes contendo água, favorecendo o crescimento e multiplicação de microrganismos patogênicos. O objetivo do presente estudo foi verificar a presença de Salmonella spp. em esponjas de poliuretano utilizadas em residências de alunos e professores de cursos de graduação da Área de Saúde e serviços de alimentação do estado do Rio de Janeiro. Foram coletadas 30 amostras de esponjas poliuretano, sendo 15, provenientes de serviços de alimentação; e 15 de residências de alunos e profissionais da área da saúde, estas foram transportadas, sob refrigeração, para o Laboratório de Controle Microbiológico de Alimentos do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Castelo Branco/RJ, onde foi realizada a pesquisa de Salmonella spp. De acordo com as análises, foi verificado que a presença de Salmonella spp. foi maior nas amostras provenientes dos serviços de alimentação. Embora não existam padrões microbiológicos para esponjas para confrontar os resultados encontrados, observou-se contaminação por microrganismos indicadores e patogênicos nas amostras avaliadas, demostrando que este utensílio de limpeza pode ser uma fonte de contaminação para os alimentos
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Era necessáirio além de avaliara a presença de salmonella nas esponjas, avaliar se existe contaminação do material que entra em contacto com estas esponjas
Parabéns, aos autores, pelo trabalho. Gostaria de saber se as superfícies (pratos, talheres,...) que tiveram contato com as esponjas pós processo de lavagem, forram avaliadas também?
Ótimo levantamento e análises. Sugeriria tentar encontrar, por meio de entrevistas aos estabelecimentos e pessoas que forneceram as esponjas, uma possível fonte de contaminação comum. Foram realizadas perguntas acerca do tempo que as esponjas eram utilizadas? e se isso influencia nas chances de contaminação?
Ótimo trabalho. Gosto sempre de incluir nos trabalhos um questionário para concluir algumas informações a respeito da análise, como por exemplo: tempo de uso da esponja, tempo para substituição , número de pessoas que usam, quais tipos de utensílios são lavados, se usa em superfícies. Não sei se foi feito, mas informações assim nos ajudam a tirar mais conclusões de falhas no processo.
