ENSINO EM TEMPOS DE DISTANCIAMENTO SOCIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA MODALIDADE STRICTO SENSU

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Educação, formação e treinamento em saúde

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Certificado de João Víctor Lira Dourado

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AUTORIA

João Víctor Lira Dourado , João Agostinho Neto , Lucía Belén Pérez , Nayla Rochele Nogueira De Andrade , Bárbara Morgana Da Silva , Silvia Maria Negreiros Bomfim Silva , Sussan Daniela Salazar Segales , Anabel Rojas Carmona , Anelysse Barbosa Raulino , Carmem Emmanuely Leitão Araújo , Silvia Maria Negreiros Bomfim Silva

ABSTRACT
INTRODUÇÃO
 O mundo é pego de surpresa com a descoberta de um novo coronavírus, o SARS-Cov-2, vírus identificado em dezembro de 2019. O SARS-Cov-2 é o causador da doença COVID-19 e possui um elevado grau de transmissibilidade. Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto da COVID-19, como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional e pouco mais de um mês depois foi caracterizada como uma pandemia, exigindo dos países uma série de medidas preventivas para evitar a proliferação do vírus e colapso nos sistemas de saúde (TESLYA et al., 2020; WILDER-SMITH; FREEDMAN, 2020).
A pandemia tem afetado drasticamente a rotina das nações em todo o mundo, interrupção nos serviços regulares de distintas áreas nos serviços públicos e privados, produzindo sérios impactos globais (MUKHTAR, 2020; NICOLA et al., 2020). Frente a este cenário, a saúde mental de muitas pessoas (ZHAI; DU, 2020), seja na esfera individual ou comunitária tem sido abalada, obrigando a adoção e adaptação de novas rotinas de vida (FEGERT et al., 2020; MUKHTAR, 2020).
Dentre os setores afetados, o sistema educacional, desde a pré-escola até o ensino superior, tem mudado a sua rotina de funcionamento. Em curto espaço de tempo, as instalações educacionais de todo o mundo foram fechadas e obrigadas a adaptar suas metodologias de ensino (ROSE, 2020; TABATABAI, 2020). Dentre as várias maneiras de continuidade de suas atividades, muitas instituições têm adotado o uso de tecnologias e ferramentas digitais que permitem a comunicação à distância. (CHESSER et al, 2020; COSTA; SOUSA, 2020; SAMEER EL KHATIB, 2020).
Situada na região nordeste do país, a Universidade Federal do Ceará (UFC) precisou se adaptar, considerando as determinações do governo estadual de suspensão de atividades educacionais presenciais em todas as instituições de ensino.  A própria universidade, por meio do Conselho Universitário (CONSUNI), também estabeleceu determinações nesta mesma direção, indo também ao encontro das recomendações do Comitê de Enfrentamento do novo Coronavírus, criado no âmbito da Faculdade de Medicina. Cada centro ou faculdade vinculada à UFC teve autonomia para decidir pela continuidade de atividades de ensino por meio remoto.
A Pós-Graduação em Saúde Pública (PPGSP/UFC) não interrompeu as suas atividades acadêmicas (pesquisas, qualificações, defesas de tese e dissertações etc.) e iniciou uma série de ações de apoio às iniciativas estatais e sociais de enfrentamento ao Covid-19. Porém, levando em conta a posição de entidades representativas de estudantes e professores, suspendeu temporariamente o calendário acadêmico. Após quase três meses, iniciou-se uma ampla discussão institucional para o estabelecimento do Plano Pedagógico Emergencial da UFC, onde se previu a capacitação do corpo docente para uso de plataformas e ferramentas digitais. Em diálogo com os atores que compõem o programa, o PPGSP-UFC retoma o semestre 2020.1 em julho por meio de ensino remoto, tendo como princípio a flexibilidade e inclusão. Estava posto o desafio de protagonizar a integração entre docentes e discentes de modo que estes pudessem seguir com seus processos de ensino-aprendizagem, amenizando em muitos casos a incerteza e a ansiedade perante o atual cenário.
Neste contexto, o objetivo deste estudo é relatar e compartilhar uma experiência de acadêmicos da modalidade stricto-sensu do programa de pós-graduação em Saúde Pública da Universidade Federal do Ceará através do ensino remoto, particularmente na disciplina Organização, Gestão e Avaliação de Serviços de Saúde (OGASS), uma disciplina optativa na matriz curricular, mas nunca antes ofertada pelo programa. 

PERCURSO METODOLÓGICO 
O presente trabalho é um relato de experiência desenvolvido pelos alunos da disciplina de Organização, Gestão e Avaliação de Serviços de Saúde (OGASS) ministrada no âmbito do PPGSP-UFC. O referido programa é constituído pelo curso de Mestrado e Doutorado em Saúde Pública, criado em 1994. Ele tem assumido sua responsabilidade social e contribuído de forma decisiva para o processo de consolidação do SUS, especialmente no âmbito do estado do Ceará e outros estados do Nordeste (UFC, 2020).
Na perspectiva de dar continuidade ao processo de qualificação profissional mesmo diante do atual cenário de distanciamento social, o programa ofertou um conjunto de disciplinas que oportunizam a discussão de questões contemporâneas fundamentais para compreendermos os potencialidades e limites da constituição de um sistema universal de saúde no Brasil atual (MUKHTAR, 2020; UFC, 2020).
De acordo com o plano de retorno das atividades de ensino, a disciplina OGASS, que tinha sido interrompida após dois encontros presenciais,foi disponibilizada com adequações metodológicas para o ensino remoto através de sala virtual e encontros síncronos via Google Meet, e assíncronos através do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA). Doutorandos e mestrandos tiveram dois períodos de ajuste na matrícula antes do retorno do semestre de 2020.2. Nenhum discente trancou a disciplina e dez outros discentes foram incorporados à turma, totalizando 30 pessoas matriculadas.
Para o relato experiência foi utilizado a ementa da disciplina, os apontamentos, relatos de discussões e depoimentos apresentados pelos docentes e no momento de discussões durantes as aulas e os debates ocorridos nos sub-grupos como consultas  das reuniões virtuais, as anotações de depoimentos dos discentes.
Este trabalho não fere nenhum dos critérios da ética em pesquisa do Conselho Nacional de saúde (CNS), por se tratar de um Relato de Experiência produzido a partir do processo de formação dos autores do trabalho. Não sendo divulgada nenhuma informação que viole a dignidade e a imagem do público acolhido no processo didático da formação.

A EXPERIÊNCIA A PARTIR DAS ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS REMOTAS

No contexto vigente e frente os avanços tecnológicos, instituições de ensino têm se deparado com desafios emergentes de responder às necessidades da sociedade da informação e um novo público discente digital (SANTOS; ALI; HILL, 2016; ROSE, 2020). Além disso, as demandas contemporâneas têm exigido que as universidades compreendam a imperatividade de modelos educacionais dinâmicos, flexíveis, cooperativos, personalizados e interativos (COSTA E SOUSA, 2020; GONZÁLEZ-GONZÁLEZ; JIMÉNEZ-ZARCO, 2015; ROSE, 2020).
No âmbito da disciplina Organização, Gestão e Avaliação de Sistemas e Serviços de Saúde da UFC, o entendimento de políticas públicas de saúde exige compreender aspectos da relação entre Estado, sociedade e mercado. Isso requer atenção a um conjunto de fatores que vão da compreensão entre as instituições, dos referenciais normativos, da organização e planejamento dos serviços e sistemas de saúde etc. Com isso, exige-se do discente um movimento de implicação e reflexão crítica a partir dos materiais disponibilizados e das discussões sobre os aspectos contemporâneos.
É perceptível a partir da ementa da disciplina e da densidade de informações que ela possui não seria tarefa fácil organizá-la no formato remoto. Com isso, as discussões sobre as estratégias pedagógicas adotadas iniciaram paralelamente a proposta do retorno remoto das atividades educacionais apreciadas pelo Colegiado do PPGSP-UFC, a partir de discussões entre os discentes matriculados e a docente responsável na disciplina. 
Após a aprovação de retomada das atividades remotas, a disciplina já aparecia com uma proposta de organização com dois encontros semanais com intervalos de dois a três dias, durante o mês de julho de 2020. A interação com os discentes, aconteceu através de momentos síncronos dialogados, momentos em subgrupos através do google meet e momentos assíncronos através do SIGAA. Antecedendo cada momento síncrono era disponibilizado um material de apoio através de artigos e sugestões de busca para servir de embasamento para as discussões síncronas. 
Distribuídos em doze encontros, as temáticas abordadas foram as seguintes: Reforma Sanitária Brasileira olhar para trás e ver; Estado e Análise de Políticas Públicas; Análise de Políticas Públicas; Tradições de Proteção Social e Sistemas de Saúde; a América Latina na agenda; Gestão Pública: da gestão burocrática à New Public Management; New Public Management na Saúde e as novas modalidades de gestão; Planejamento no SUS: história, modelos e desafios; Federalismo e Relações Intergovernamentais nas políticas de saúde; Descentralização, Regionalização e Redes de Atenção à Saúde; Austeridade Fiscal e Financiamento da Saúde no Brasil; Democracia, Participação e Controle Social na Saúde.
A aprendizagem acerca das temáticas proposta, fomentaram as discussões sobre as políticas públicas e a relação com o Estado, sociedade e mercado. A utilização do referencial de estudiosos do assunto permeou sobre os percursos e percalços do Estado brasileiro, especialmente a constituição do Sistema Único de Saúde (SUS), estimulando ainda o planejamento e a gestão de serviços de saúde a partir de questões contemporâneas, como, por exemplo, a realidade do sistema de saúde diante da atual pandemia. 
	Vale destacar que a presente disciplina apresenta uma proposta inovadora, que busca alavancar o campo disciplinar da saúde coletiva: Política, Gestão e Planejamento no programa de pós-graduação em saúde pública de modo que os discentes sejam contemplados com uma visão da área. Ressalta-se também a importância de uma disciplina com esta abordagem de modo que considera a interdisciplinaridade a partir da constituição da turma com perfis diferentes de formação e de linhas de pesquisa. Percebeu-se ao longo dos encontros que a maior parte dos discentes conseguiu dialogar, demonstrando interesse pelo conteúdo nas medidas que conseguiu criar conexões com suas pesquisas e/ ou práticas profissionais.
	Muitos dos textos revisados são clássicos, mas também alguns muito recentes, o que faz que a discussão sempre se tornasse no contexto atual, mas com um olhar histórico. O conteúdo dos textos, as temáticas abordadas e a multidisciplinariedade da turma ocasionaram que alguns textos foram pouco acessíveis para colegas entanto a linguagem usada neles ou pelos conceitos abordados, sobre todo para quem cuja primeira aproximação à gestão ou organização dos serviços de saúde foi a disciplina; mas, ali mesmo ficou uma descoberta importante: foram possíveis aprendizagens significativos produzidos no coletivo, a partir da interação, ainda virtual, da turma.   
A formação dos acadêmicos como seres políticos, sociais e intelectuais, especialmente na realidade atual permeada pela experiência de uma pandemia, percebeu-se a necessidade de ir além das paredes da sala de aula com a construção e implementação de propostas pedagógicas inovadoras que possibilitam superar o tempo e o espaço enquanto restrições nos modelos tradicionais de ensino.
Os encontros através do google meet, funcionaram como ambiente de sala de aula, no entanto não permitia ao docente uma visão geral sobre os participantes e da mesma forma os discentes com os demais colegas. Esteve pactuado nos primeiros encontros a participação voluntária através da ativação do microfone e da câmera nas exposições a partir de disparadores, apresentação de slides, vídeos e experiências do contexto profissional dos participantes. 
	A organização da sala de aula permitiu autonomia no processo de aprendizagem, percebemos uma frequência bastante elevada em todos os encontros. Entendemos que estar presente não é o mesmo que ser proativo ou participante das discussões, assim, consideramos este um ponto negativo nas aulas remotas. A implicação ou não do discente no processo pode estar ligado a uma série de questões inerentes a esta nova possibilidade de aprendizagem, dificuldades de acesso, ambiente de estudo, desinteresse pela temática, questões emocionais devido ao cenário epidemiológico, perdas familiares e afetivas recentes, etc.
O uso de plataformas virtuais, a exemplo do utilizado para efetivar os encontros da referida disciplina, tem se configurado como ferramenta relevante e potencial amplamente vislumbrada tanto a nível nacional como internacional para o processo de ensino-aprendizagem (AHMED; ALLAF; ELGHAZALY, 2020; KRISHNAMURTHY, 2020; PAIVA, 2010; COSTA e SOUSA, 2020). Estes ofereceram a oportunidade de os integrantes de forma remota e, ainda em diferentes espaços de se reunir, compartilhar, colaborar e aprender em comunhão de interesses individuais e/ou coletivos em processo de formação continuada. 
No início ou ao final dos encontros, os discentes se reuniam em subgrupos e construíam uma síntese reflexiva com comunicação síncrona e assíncrona a ser postadas no SIGAA, sobretudo em fóruns. Isso permitiu o armazenamento, a distribuição e o gerenciamento dos conteúdos de aprendizado que, possibilitaram o aprendizado flexível ao tempo e espaço; e a utilização de ferramentas de controle do processo didático, a partir de relatórios de acesso e de participação de todos (PESARE et al., 2015; TABATABAI, 2020).
Os subgrupos podem ser conceituados como o simples encontro de pessoas que buscam um objetivo grupal. De acordo com Militao (2000), toda atividade que se desenvolve em grupo tem a finalidade de integrar, desinibir, divertir, refletir, aprender, incitar a aprendizagem e promover o conhecimento. Parte dos discentes relatou diversos aspectos positivos na implementação do método do subgrupo. Essa era uma oportunidade de compartilhamento prévio de experiências e entendimentos entre discentes, considerando que apenas nos subgrupos muitos dos participantes sentiam a vontade para se colocar. O subgrupos possibilitaram um processo vivencial que favoreceu as reflexões e aprendizados mais profundos e elaborados no encontro geral.
Assim sendo, tanto os discentes como o docente assumiram novos papéis: enquanto aqueles são mais ativos, autônomos e dinâmicos, estes ganham novas responsabilidades de mediação e motivação no processo educativo. O ensino-aprendizagem tornou-se interativo, on-line e acessado por navegadores na internet ou em redes locais, por meio de uma ferramenta operacional que apresenta funcionalidades e configurações as quais possibilitam a participação ativa e efetiva de todos os integrantes sem exclusão (SALVADOR et al., 2017).
Contudo, ao apostar nestas ferramentas para o processo de ensino-aprendizagem, ressalta-se que os benefícios dos ambientes virtuais podem ser anulados diante dos obstáculos potenciais identificados entre usuários discentes e docentes no que se refere aos aspectos operacionais objetivos e subjetivos presentes que, por sua vez, podem implicar substancialmente no desfecho do processo de ensino-aprendizagem (ABDULLAH e WARD, 2016; ROSE, 2020). 
Os discentes apresentaram dificuldades ainda em manusear as configurações das ferramentas online e, em utilizar os acessórios que se tornam imprescindíveis para a sua participação no ambiente virtual. Isto, portanto, evidenciando a essencialidade de existir uma política acadêmica adequada, com suporte de administração do uso de tecnologias na educação como um dos pilares da aprendizagem eficiente, conforme apresenta estudo de caso baseado na experiência de implementar aprendizagem semipresencial a um curso da Faculdade de Línguas Estrangeiras da Moscow State University, Rússia (PESARE et al., 2015). 
As ferramentas tecnológicas utilizadas ajudaram muito no acompanhamento e conclusão das salas de aula virtuais, mas é preciso incluir outros tipos de plataformas, principalmente para atividades assíncronas, já que o SIGAA foi o principal suporte para isso, suas possibilidades de interação entre os participantes nos fóruns, são limitados, entanto ferramenta virtual
	Além disso, o papel do docente da disciplina foi fundamental, principalmente na condução de forma natural, e não-tradicional dos aspectos expositivos. Conduziu a partir de habilidades relacionais de observação e escuta dos participantes do processo, variando inclusive as estratégias pedagógicas conforme mencionamos nos tópicos anteriores. Como, trabalho final da disciplina, a docente propôs que diante do encerramento dos encontros previstos, a construção de texto científico em grupo com a orientação da mesma através de encontros síncronos previamente agendados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O caminho da construção coletiva do conhecimento, por meio de salas de aulas, como espaço tradicionalmente organizado para isso, mudou radicalmente diante do cenário pandêmico, colocando professores e alunos em situações além das extraordinárias, cheias de incertezas e ambivalências. A pandemia perturbou nossas vidas, em todas suas dimensões, de formas diferenciadas e complexas. Não apenas modificou nossa vida acadêmica, mas também nossa vida emocional, familiar e profissional.
Diante da experiência compartilhada, considera-se a adoção das estratégias para a continuidade das atividades curriculares por meio do ensino remoto, um processo importante na medida que manteve parte da rotina e de forma ativa a leitura e debate dos temas, estimulando o interesse pelos principais acontecimentos de forma leve diante de todo o cenário atípico de aulas e de rotina.
Embora as dificuldades encontradas quanto ao aspecto sincrônico das atividades possam ter comprometido em algum momento processo de aprendizagem e o desempenho de alguns discentes, percebeu-se também a potencialidade diante do comportamento dos discentes no aspecto colaborativo de construção coletiva, que permitiu a superação dos desafios pedagógicos e estimulou nos alunos a competência para resolução dos problemas.
Com isso, é possível concluir a partir do encontro entre as experiências dos discentes autores do presente manuscrito e da organização das estratégias pedagógicas da disciplina Organização, Gestão e Avaliação dos Sistemas e Serviços de Saúde que o processo de ensino- aprendizagem vivenciado remotamente forneceu oportunidades de aprendizado, competências e cooperação necessárias a sistematização dos conhecimentos previamente planejados.

REFERÊNCIAS 
AHMED, H.; ALLAF, M.; ELGHAZALY, H. COVID-19 and medical education.The Lancet. Infectious diseases, jul. 2020.

CHESSER, A.; DRASSEN HAM, A.; KEENE WOODS, N. Assessment of COVID-19 Knowledge Among University Students: Implications for Future Risk Communication Strategies. Health Education & Behavior, v. 47, n. 4, p. 540–543, 27 maio 2020.

COSTA, M. R. M.; SOUSA, J. C. Educação a Distância e Universidade  Aberta do Brasil: reflexões e possibilidades  para o futuro pós-pandemia. Revista Thema, v. 18, n. ESPECIAL, p. 124, 2020. 

FEGERT, J. M. et al. ChallengesandburdenoftheCoronavirus 2019 (COVID-19) pandemic for childandadolescent mental health: a narrative review tohighlightclinicalandresearchneeds in theacutephaseandthelongreturntonormality. Childandadolescentpsychiatryand mental health, v. 14, p. 20, 2020. 

KRISHNAMURTHY, S. The future of business education: A commentary in the shadow of the Covid-19 pandemic. Journal of Business Research, v. 117, p. 1–5, 2020. 

LAWSON, T., Comber, C., Gage, J., &Cullum?Hanshaw, A. (2010). Imagesofthe future for  education?  Videoconferencing:  A  literature  review.  Technology,  Pedagogy,  andEducation, 19(3), 295-314. https://doi.org/10.1080/1475939X.2010.513761

LEWIS,  T.,  O’Rourke,  B.,  &Dooly,  M.  (2016).  Innovation  inlanguagelearningandteaching–Online   intercultural   exchange.  Innovation   in   Language   Learning   andTeaching, 10(1), 1-5. https://doi.org/10.1080/17501229.2015.1133541

MILITAO, A.R. Jogos, dinâmicas e vivências grupais: como desenvolver sua melhor “técnica” em atividades grupais. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora; 2000.

MUKHTAR, S. Psychological health duringthe coronavirus disease 2019 pandemicoutbreak. The Internationaljournalof social psychiatry, v. 66, n. 5, p. 512–516, ago. 2020. 

NICOLA, M. et al. The socio-economicimplicationsofthecoronaviruspandemic (COVID-19): A review. InternationalJournalofSurgery, v. 78, p. 185–193, 2020. 

ROSE, S. Medical Student Education in the Time of COVID-19. JAMA, v. 323, n. 21, p. 2131, 2020. 

SAMEER EL KHATIB, Ahmed. Aulas por Videoconferência: Uma solução para o distanciamento social provocado pela COVID-19 ou um grande problema?(Videoconferencing Classes: A Solutiontothe Social DistanceCausedby COVID-19 or a Big Problem?). Videoconferencing Classes: A Solutiontothe Social DistanceCausedby COVID-19 or a Big Problem, 2020.

TABATABAI, S. Simulations and Virtual Learning Supporting Clinical Education During the COVID 19 Pandemic. Advances in Medical Education and Practice, v. 11, p. 513–516, 2020. 

TESLYA, A. et al. Impactof self-imposedpreventionmeasuresand short-termgovernment-imposed social distancingonmitigatinganddelaying a COVID-19 epidemic: A modellingstudy. PLoS medicine, v. 17, n. 7, p. e1003166–e1003166, 21 jul. 2020. 

WILDER-SMITH, A.; FREEDMAN, D. O. Isolation, quarantine, social distancingandcommunitycontainment: pivotal role for  old-stylepublichealthmeasures in the novel coronavirus (2019-nCoV) outbreak. Journaloftravel medicine, v. 27, n. 2, mar. 2020.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Ementa da disciplina Organização, Gestão e Avaliação de Serviços e Sistemas de Saúde. Disponível em: <sitehttp://www.saudepublica.ufc.br/>. Acesso em 13 de agosto de 2020.

ZHAI, Y.; DU, X. Addressing collegiate mental health amid COVID-19 pandemic. Psychiatry Research, v. 288, p. 113003, 2020.

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COMENTÁRIOS
Foto do Usuário Ana Maria Pedroso De Campos Neta 09-02-2021 09:50:35

Inicialmente, senti falta do resumo. As referências são atuais. A metodologia trata-se de um Relato de Experiência onde utilizou-se a ementa da disciplina, apontamentos, relatos de discussões e ''depoimentos de discentes e docentes''. Este estudo não foi apresentado ao CEP, onde este tem a função de verificar os instrumentos de pesquisa em relação aos riscos, ao sigilo e confidencialidade. A base científica também é avaliada pelo CEP. De acordo com a resolução 466/2012, item III.2 – “As pesquisas, em qualquer área do conhecimento envolvendo seres humanos, deverão observar as seguintes exigências: a) ser adequada aos princípios científicos que a justifiquem e com possibilidades concretas de responder a incertezas; b) estar fundamentada em fatos científicos, experimentação prévia e/ou pressupostos adequados à área específica da pesquisa. Sendo assim, gostaria de entender melhor o motivo da não apresentação ao CEP.

Foto do Usuário Thais Moreira Peixoto 09-02-2021 09:50:35

Tematica atual e relevante, atendimento às normas acadêmicas. Relato de experiencia não necessita de encaminhamento ao CEP, sendo bem explicado pelos autores no método. Parabéns pelo manuscrito!

Foto do Usuário Juliana Almeida Coelho De Melo 09-02-2021 09:50:35

O tema é relevante e bem discutido porém senti falta no método de uma melhor elucidação de onde partiram os resultados.

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