Impacto no Sistema de Saúde da Pandemia por COVID-19
AUTORIA
Helen Maria Da Silva Gomes , Elias Dib Caddah Neto
ABSTRACT
O coronavírus é um dos principais patógenos que tem como alvo principal o sistema respiratório humano. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças virais continuam a surgir e representam um problema sério para a saúde pública. Este novo vírus é muito contagioso e se espalhou rapidamente em todo o mundo. Os governos mundiais estão trabalhando para estabelecer contramedidas para conter possíveis efeitos devastadores. As organizações de saúde coordenam os fluxos de informações e emitem diretrizes para melhor mitigar o impacto da ameaça. Assim, este artigo tem como objetivo avaliar o impacto no sistema de saúde brasileiro. O primeiro caso, no Brasil, foi de um brasileiro de 61 anos que viajou de 9 a 20 de fevereiro de 2020 para a Lombardia, norte da Itália, onde está ocorrendo um surto significativo. O Brasil segue as recomendações da OMS e as recentes evidências científicas geradas pela China e pela Itália. Como o colapso dos sistemas de saúde é a principal preocupação da maioria dos países atingidos pela pandemia, recomenda-se a redução dos picos epidêmicos para evitar uma sobrecarga no sistema de saúde para lidar adequadamente com a crise. Embora o Brasil esteja tentando implementar medidas para reduzir o número de casos, principalmente focados no distanciamento físico, é esperado um aumento nos casos do COVID-19 nos próximos meses. Vários modelos matemáticos mostraram que o vírus estará circulando potencialmente até meados de setembro, com um pico importante de casos em abril e maio. Assim, existem preocupações quanto à disponibilidade de unidades de terapia intensiva (UTI) e ventiladores mecânicos necessários para pacientes hospitalizados com COVID-19, bem como a disponibilidade de testes diagnósticos específicos para a detecção precoce do COVID-19 e a prevenção de transmissão subsequente.
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