A INFLUÊNCIA AMBIENTAL NO PROCESSO DE SAÚDE-DOENÇA
AUTORIA
Raquel Vicentini Oliveira , Francine Alves Gratival Raposo , Eloiza Toledo Bauduina
ABSTRACT
Introdução: O meio ambiente desde sempre esteve de alguma forma conectado com o ser humano. A relação entre o meio ambiente e a saúde foi de fato tópico de estudo de diversos pesquisadores ao longo das décadas sendo defendida a influência por alguns e negada por outros. A urbanização desenfreada decorrente do fenômeno da revolução industrial trouxe muito mais do que apenas aglomerações de pessoas, a habitação de locais inadequados fez com que a crescente geração de resíduos e a falta de saneamento básico fossem de fato o ponta pé inicial para o surgimento de diversas doenças. Objetivo: Descrever o impacto que o meio ambiente possui sobre o processo de saúde-doença, relacionando com o manejo inadequado de resíduos. Método: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados Scielo e Lilacs, por meio da estratégia de busca com os descritores: Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente, Poluição Ambiental, Resíduos, Saúde e Saúde Ambiental. Foram utilizados artigos publicados entre os anos de 1999 e 2019. Resultado: Foram encontrados 110 documentos e destes selecionados para 17, tendo como principal assunto o papel do meio ambiente no processo saúde-doença, a definição de meio ambiente, o manejo adequado e inadequado de resíduos e o processo saúde-doença relacionado ao manejo inadequado de resíduos urbanos e do saneamento básico. Discussões: A área da saúde pública que estuda os fatores que relacionam o meio ambiente a saúde é conhecida como saúde ambiental, que pode ser entendida como agravos a saúde devido a fatores relacionados à poluição. O acúmulo de resíduos e a deficiência no controle e gestão dos mesmos causa a população uma problemática relacionada ao surgimento de doenças cada vez maior. Estando, portanto, o meio ambiente ligado diretamente ao processo de saúde e doença pelo qual o ser humano passa. Conclusão: A vida sofre grande influência do meio ambiente. O acúmulo e manejo inadequado dos resíduos que são produzidos contribuem para a aglomeração de animais e insetos vetores de doenças, proliferação de microrganismos nocivos à saúde e liberação de gases prejudiciais derivados de compostos orgânicos e metais pesados. Palavras Chaves: Meio Ambiente; Resíduos; Saúde Ambiental.
Para participar do debate deste artigo, faça login.
O tema do trabalho é atual e relevante, objetivo bem definido, os resultados coerente.
O artigo evidencia a influência exercida pelo meio ambiente no processo saúde-doença e esclarece os efeitos negativos advindos do manejo inadequado de resíduos.
Excelente tema, bem contextualizado dentro da atualidade.
Muito bem elaborado. Um ótimo trabalho. Tem muita importância o assunto abordado
Parabéns pela excelente pesquisa e sua enorme relevância. Como sugestão delimitar o método como qualitativo ou quantitativo ademais o trabalho está incrível.
Escolha do tema excelente, pois o meio ambiente influencia a todos no processo saúde-doença, o que torna um tema sempre atual e relevante para ser discutido.
Excelente temática, fundamental para as discussões acerca do contexto de saúde/doença. Sugiro descrever mais detalhadamente o método (critérios de inclusão, exclusão, artigos selecionados). Importante descrever os tipos de ambientes existentes para otimizar a discussão. A compreensão do papel do ambiente construído e ambiente social na Qualidade de Vida é fundamental para reduzir os impactos negativos do ambiente na saúde. Sugestões de leitura para aprofundamento desse contexto: RIBEIRO, H.; VARGAS, H. C. Urbanização, globalização e saúde. Revista USP, São Paulo, n. 107, p. 13-26, 2015. MAYNE, S. L.; AUCHINCLOSS, A. H.; MICHAEL, Y. L. Impact of policy and built environment changes on obesityrelated outcomes: a systematic review of naturally occurring experiments. Obesity reviews, v. 16, p. 362-75, 2015. MCNEILL, L. H.; KREUTER, M. W.; SUBRAMANIAN, S. V. Social environment and physical activity: a review of concepts and evidence. Soc Sci Med, v. 63, n. 4, p. 1011-22, 2006.
