EVOLUÇÃO DA BIOMASSA SECA DA PARTE AÉREA PROPORCIONADA POR DIFERENTES PLANTAS DE COBERTURA DE OUTONO/INVERNO
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Agricultura
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AUTORIA
Vagner Do Nascimento , Vinicius Cesar Sambatti , João Henrique Vieira De Almeida Junior , Giliardi Dalazen , Guilherme Semião Gimenez
ABSTRACT
O conhecimento do acúmulo de matéria seca da parte aérea se tornou um aliado para o estudo e tomadas de decisão no sistema produtivo, no que diz respeito à quantidade e a qualidade dos resíduos vegetais que irão ser incorporados ao sistema. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de três espécies de plantas de cobertura de outono/inverno (aveia preta, nabo forrageiro e centeio), verificando a produção de matéria seca, sob sistema de consórcio e solteiro. O experimento foi conduzido no município de Londrina – PR, na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Londrina – UEL. O delineamento experimental utilizado no experimento foi de blocos casualizados, contendo oito tratamentos com quatro repetições: aveia preta, centeio, nabo forrageiro, aveia preta + nabo forrageiro, centeio + nabo forrageiro, aveia preta + centeio, aveia preta + centeio + nabo forrageiro e pousio. Aos 30, 45, 60, 75, 90 e 105 dias após a semeadura (DAS) foram realizadas avaliações do acúmulo de biomassa seca da parte aérea (BSPA) das plantas de cobertura em cada parcela. Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Scott Knott (p <0,05). Os maiores acúmulos BSPA aos 105 DAS foram obtidos pelos tratamentos compostos por centeio + nabo e aveia + centeio + nabo, com cerca de 7,3 Mg ha-1. Os tratamentos contendo nabo forrageiro e nabo forrageiro + aveia estabilizam o acúmulo de BSPA a partir dos 75 DAS, sendo boas opções de plantas de cobertura em períodos curtos. Para os demais tratamentos, o acúmulo de BSPA foi crescente até a última avaliação, aos 105 DAS.
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