EFETIVIDADE DO HEDGE SIMULTÂNEO COM CONTRATOS FUTUROS DE SOJA NA CBOT E CONTRATOS FUTUROS DE DÓLAR NA B³
DOCUMENTAÇÃO
Tema: Agronegócios
Acessos neste artigo: 248
COMPARTILHE ESTE TRABALHO
AUTORIA
Mauro Mastella , William Van Gysel
ABSTRACT
Este trabalho surgiu do trade off enfrentado pelos produtores rurais todos os anos, de vender sua produção no mercado à vista pelo preço vigente na data da colheita, ou fazer a cobertura dos riscos de mercado através do hedge com derivativos de soja. No entanto, mesmo que se faça a cobertura do risco de mercado da soja, ainda existe exposição ao risco cambial, uma vez que a soja tem sua cotação definida em dólares americanos. A presente pesquisa visa testar a efetividade do hedge simultâneo com derivativos de soja na CBOT e derivativos cambiais na B³, visando a proteção tanto do risco de mercado da soja quanto do risco cambial da divisa norte americana. Para esta análise, definiu-se um hipotético produtor de soja de médio porte na região de Pelotas/RS. Esta região foi escolhida pela proximidade com o porto de Rio Grande, visto que outras pesquisas concluem que regiões próximas de portos exportadores tem maior efetividade na cobertura dos riscos com o uso de derivativos agrícolas. Foram usadas as estratégias de comercialização à vista sem cobertura de riscos, hedge vendido em contratos futuros de soja e hedge simultâneo com contratos futuros de soja e dólar, no período de 2014 a 2019. Através dos resultados obtidos, conclui-se que o hedge simultâneo traz melhores resultados em comparação ao hedge tradicional, quando se analisa o montante acumulado no período de cinco anos-safra usados como base para a pesquisa. Palavras-chave: derivativos agrícolas, efetividade do hedge, produtor de soja.
Para participar do debate deste artigo, faça login.