RESISTÊNCIA DOS GENÓTIPOS F2RC2 DE TOMATEIRO À SEVERIDADE DA FUMAGINA

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Horticultura

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Certificado de publicação:
Certificado de Andressa Sayuri Yokoyama

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AUTORIA

Marinara Ferneda Ventorim , Juliano Tadeu Vilela De Resende , Lorena De Paula Durães , Brenda Modesto Dos Santos , Laura Souza Santos , Letícia Elisiane Beluzzo , André Sarabia Zamarian , Andressa Sayuri Yokoyama , João Henrique Vieira De Almeida Junior.

ABSTRACT
O tomate possui grande potencial no mercado na forma in natura e industrializada, porém é uma cultura suscetível a artrópodes-praga, como a mosca-branca, que é considerada como uma das principais pragas capazes de causar danos na cultura, causando uma série de limitações que dificultam o sistema de cultivo. Os prejuízos provocados pela mosca-branca apresentam-se desde distúrbios fisiológicos no momento da alimentação, como também danos indiretos via transmissão de viroses para as plantas e exsudação de substâncias açucaradas que servem de substrato para o crescimento da fumagina. A fumagina causa na planta escurecimento dos tecidos e pode interferir nas trocas gasosas, sendo mais um fator para análise. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar a resistência dos genótipos F2RC2 de tomateiro para processamento com teores contrastantes de AAs quanto a resistência da severidade da fumagina. O experimento foi realizado no Laboratório de Fisiologia Vegetal/Núcleo de Pesquisa em Hortaliças do Departamento de Agronomia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), em que foram utilizados 14 tratamentos e 4 repetições. A avaliação da fumagina foi realizada retirando uma folha proveniente do terço superior, terço mediano e terço inferior de cada tratamento. Posteriormente, foi feito o escâner destas folhas em 300 dpi e salva em computador. A análise da porcentagem de fumagina na superfície adaxial foi realizada pelo programa QUANT v.1.0.1. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA), e quando significativos foram submetidos ao teste de Scott-Knott e contrastes ortogonais, e também realizou a correlação linear de Pearson. Em relação a porcentagem de fumagina na folha, foram identificados 4 grupos distintos com valores variando de 2,96 até 70,29% (cultivar Redenção). Dentre os genótipos merecem destaque o grupo composto pelo acesso silvestre S. pennellii, RVTA-2010pl#39 e RVTA-2010pl#177 que diferiram significativamente dos demais genótipos com a menor porcentagem de área foliar atacada pela fumagina. Em relação a fumagina, os genótipos com altos teores de AAs obtiveram a menor severidade de cobertura foliar com a presença da fumagina quando comparados com a cultivar testemunha.

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COMENTÁRIOS
Foto do Usuário Silas Mian Alves 09-02-2021 09:50:35

Trabalho relevante, com significativa contribuição para o tema.

Foto do Usuário Luana De Souza Marinke 09-02-2021 09:50:35

Trabalho relevante e com mérito científico, visto que a mosca-branca causa muito danos na cultura do tomateiro, obter genes resistentes a artrópodes-praga é muito importante para dar continuidade ao processo de melhoramento e adquirir novas cultivares.

Foto do Usuário Anna Kelly Severino Santos 09-02-2021 09:50:35

O trabalho é de grande relevância e apresenta muito mérito científico, além de que soube dar uma abordagem de um tema bastante útil dentro da produção, através do exposto é possível observar que agregam grande contribuição para o meio acadêmico.

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