ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DO ESPELHO D’ÁGUA DE UM RESERVATÓRIO SUPERFICIAL NA REGIÃO SEMIÁRIDA USANDO DADOS DA SÉRIE LANDSAT

DOCUMENTAÇÃO

Tema: Geotecnologia

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Certificado de Julyanne Braga Cruz Amaral

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AUTORIA

Julyanne Braga Cruz Amaral , Fernando Bezerra Lopes , Valéria Severo De Noronha , Francisco Josivan De Oliveira Lima

ABSTRACT
Monitorar a água é uma atividade fundamental para a gestão eficiente dos recursos hídricos. Utilizar imagens de satélite e ferramentas de geoprocessamento contribui para facilitar a tomada de decisão por parte dos gestores. Desse modo, objetivou-se analisar a variabilidade do espelho d’água de um reservatório superficial na região semiárido, utilizando imagens da série Landsat e dados de pluviometria e volume. A área de estudo corresponde ao reservatório Pereira de Miranda, localizado na bacia hidrográfica do rio Curu, Ceará. As imagens utilizadas foram escolhidas considerando a mínima presença de nuvens, nos anos de 2009 a 2019, totalizando 11 imagens. Os dados de pluviometria e volume foram obtidos junto ao Portal Hidrológico da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos. Os valores de precipitação pluviométrica, volume e área do reservatório foi crescente ao longo do período analisado. A equação que relaciona área e volume do reservatório apresentou resultados satisfatórios (R2=0,97), indicando um potencial para realizar o monitoramento do corpo hídrico. Foi comprovada a associação entre a precipitação pluviométrica e área do espelho d’água ao longo do tempo e que técnicas de geoprocessamento e Sistemas de Informação Geográfica (SIG) são ferramentas que auxiliam na tomada de decisões e contribuem para o manejo e gestão dos recursos hídricos.

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COMENTÁRIOS
Foto do Usuário Carine Fernandes Praxedes 09-02-2021 09:50:35

Achei o trabalho muito bem escrito e com um tema interessante. Nele é ratificado as possibilidades que o sensoriamento remoto nos proporciona de acompanhar remotamente a área e assim o volume de água disponível nos açudes para atendimento dos usos múltiplos da região. A figura 4 ilustra bem as variações no tamanho da área e muito provavelmente a menor disponibilidade de água devido à escassez hídrica. Iniciando em 2012 até 2016 é percebido na Figura 4 que o açude do estudo chegou ao seu momento mais crítico, voltando a ter um aporte maior em 2017 devido às chuvas que ocorreram. É justamente neste momento que a importância do trabalho é evidenciada, as possibilidades de visualizar e quantificar no espaço e no tempo o que se tem disponível de água para atender a população da região. Parabéns aos autores pela contribuição e a única sugestão que deixo é na Figura 4 também ser colocado a rede de drenagem para se ter uma melhor visão espacial de como estão os cursos dos rios, principalmente o que abastece o Pereira de Miranda, com a crise hídrica do período, mesmo que esse não seja o foco do trabalho. Novamente parabéns e obrigada pela contribuição.

Foto do Usuário Edimir Xavier Leal Ferraz 09-02-2021 09:50:35

O trabalho é de grande relevancia, já que é de demaseada importancia o monitoramento de corpos hidricos principalmente no semiárido brasileiro!

O trabalho é ótimo para gestão e monitoramento da água. Como reflexão, deixo os seguintes comentários: Com a disponibilidade de imagens landsat com correção atmosférica (Tir 1) fornecidas pela USGS, por que não fazer uso desse produto? Quanto a classificação de máxima verossimilhança, penso se poderiam ser utilizados outros métodos, como por exemplo a aplicação do índice NDWI para extração da máscara de água.

Foto do Usuário André Luiz Vianna De Paula 09-02-2021 09:50:35

Os satélites e suas aplicações tendem a fica mais conhecidos nos próximos anos visto a necessidade de aumento do alimento e esta ser possível com uso de geotecnologias.

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